As companhias aéreas
estrangeiras têm suspendido voos para Wuhan, cidade que é o atual
epicentro do surto de coronavírus. Porém, elas continuam voando para
outros países que já têm casos comprovados da doença: atualmente, são
mais de 500 ocorrências em 27 países.
Por esse motivo, os aeroportos e os
aviões ainda são motivo de atenção no combate à propagação do vírus.
Recentemente, agentes de saúde têm realizado exames nas áreas de
desembarque e os passageiros têm usado máscaras sobre o nariz e a boca
como forma de se protegerem da contaminação.
Porém, em entrevista ao Bloomberg, o
médico e consultor da Associação Internacional de Transporte Aéreo,
David Powell, afirmou que as tais máscaras não são a medida de prevenção
mais indicada.
Veja a seguir mitos e verdades sobre a propagação do
coronavírus em voos.
As máscaras são a melhor forma de se proteger do coronavírus: mito.
Powell afirma que existem poucas
evidências da efetividade das máscaras que protegem o nariz e a boca.
Além disso, ao longo dos voos as peças vão se tornando muito úmidas e
acabam se tornando um local propício para o desenvolvimento de vírus e
bactérias.
É possível se contaminar encostando em assentos e apoios de braço dos aviões: mito.
Contrair o coronavírus pelo contato com
partes da aeronave é altamente improvável, segundo o médico. Isso porque
as limpezas usuais feitas pelas companhias aéreas normalmente já são
suficientes para manter uma higienização de qualidade.
O ar da aeronave propaga a doença: mito.
Na verdade, o ar dos aviões ajuda a
combater a propagação de qualquer vírus. Diferente do ar respirado no
dia a dia, em aeronaves trata-se de uma combinação de ar fresco com ar
recirculado, assim como é feito em salas de cirurgias.
A melhor forma de evitar o coronavírus é higienizando as mãos: verdade.
Segundo Powell, é difícil que o contágio
aconteça pelo ar ou pelo contato com objetos. É muito mais provável que
ele se dê pelo contato entre pessoas, principalmente quando alguém
espirra e tosse. Dessa forma, a melhor forma de impedir que a doença se
espalhe é lavando e secando as mãos com frequência. Caso isso não seja
possível, o álcool em gel é uma boa alternativa. Quando tossir ou
espirrar, é importante não cobrir o rosto com as mãos, e sim com algum
material que possa ser descartado logo em seguida.
Existem lugares no avião que são melhores para evitar doenças: verdade.
Um estudo da Universidade de Emory, nos
Estados Unidos, indicou que uma das maneiras de evitar qualquer doença
contagiosa – não só o coronavírus – durante um voo, é se sentando perto
da janela. Isso porque os passageiros que ficam longe do corredor se
levantam menos e tem um contato significativamente menor com outros
passageiros.
Status do coronavírus
Até a quarta-feira (26), mais de 80 mil
pessoas foram infectadas e 2.708 morreram em decorrência da doença
covid-19 (nome dado pela Organização Mundial da Saúde).
Na terça-feira, 25 de fevereiro, foi
registrado o primeiro caso de coronavírus no Brasil, em São Paulo.
Trata-se de um homem de 61 anos que esteve na região da Lombardia entre
os dias 9 e 21 de fevereiro.
#Fonte: Viagem e Turismo
Chegou ao Brasil: Coronavírus: Como Evitar o Contágio em Voos
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
27.2.20
Rating:
Nenhum comentário:
OS COMENTÁRIOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
REGRAS PARA FAZER COMENTÁRIOS:
Se registrar e ser membro do Blog; Se identificar (não ser anônimo); Respeitar o outro; Não Conter insultos, agressões, ofensas e baixarias; A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica; Buscar através do seu comentário, contribuir para o desenvolvimento.