MEC divulga diretrizes para volta às aulas presenciais, com uso de máscaras, distanciamento e afastamento de pessoas em grupos de risco; veja
Foto: Izusek/Getty Images
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta-feira (1°)
diretrizes para a volta às aulas presenciais. Entre elas, estão o uso de
máscaras, distanciamento social de 1,5 m, estímulo a reuniões online e
afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco.
Apesar da divulgação do documento, ainda não há uma data prevista
para a volta às aulas presenciais em todo o país, suspensas desde março.
Segundo o balanço do MEC, ao menos 10 universidades estão com
atividades remotas, 5 com atividades parciais e 54 com atividades
suspensas.
O protocolo com medidas de biossegurança trata sobre a comunidade
acadêmica, medidas protetivas individuais e coletivas, cenários comuns
como salas de aulas, transporte coletivo, atividades laborais, entre
outras.
Ele foi elaborado para orientar as ações em 69 universidades e 41
instituições de ensino federais, mas poderá ser usado como diretriz para
a elaborações de documentos semelhantes nos estados, segundo o
secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.
A portaria com as diretrizes deverá ser publicada amanhã no “Diário
Oficial da União”, mas já está disponível no site do MEC (acesse aqui o
protocolo).
O MEC afirmou que o documento foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, que conta com um médico pneumologista.
Entre as medidas, estão:
Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco;
Uso de máscara obrigatório;
Medição de temperatura no acesso às áreas comuns;
Disponibilização de álcool em gel;
Volta ao trabalho de forma escalonada;
Manter a ventilação do ambiente;
Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco;
Priorizar reuniões e eventos a distância;
Respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5 m;
Manter o cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios;
Não compartilhar objetos – incluindo livros e afins;
Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades.
Acesso gratuito à internet
O MEC também anunciou que dará internet gratuita para alunos de
universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade, para
que possam acessar as aulas remotas enquanto durar a pandemia.
A expectativa inicial é atender a 400 mil estudantes e, depois,
chegar a 1 milhão. A iniciativa tem parceria com o Ministério da Ciência
e Tecnologia (MCTIC). Os custos não foram informados.
Segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, 40% destes estudantes estão no nordeste.
Vogel afirma que não se trata de internet liberada e gratuita: as
universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas
nos quais os estudantes terão acesso gratuito.
Segundo o secretário-executivo do MEC, a maioria dos estudantes têm
equipamentos para acessar a internet, mas não tem pacote de dados
suficiente para fazer downloads e assistir a vídeos.
#Fonte: G1
MEC divulga diretrizes para volta às aulas presenciais, com uso de máscaras, distanciamento e afastamento de pessoas em grupos de risco; veja
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