Professor da UFRN é único brasileiro envolvido em pesquisa que descobriu fatores genéticos associados ao Alzheimer

 

Marcos Costa é professor do ICe/UFRN e pesquisador do Instituto Pasteur — Foto: Divulgação/UFRN

Um professor da Univeridade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi o único pesquisador brasileiro envolvido em uma pesquisa que descobriu 75 genes associados a um maior risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer. 

O estudo desenvolvido por um consórcio envolveu cerca de 20 países, mais de 120 instituições - entre centros de pesquisa, hospitais e universidades - além de 386 pesquisadores, e teve resultado publicado na revista científica Nature Genetics em abril.

O brasileiro co-autor do estudo é Marcos Costa, que é graduado em Medicina, doutor em Fisiologia, e professor adjunto da UFRN desde 2009, onde chefia o laboratório de Neurobiologia Celular do Instituto do Cérebro.

Há três anos, Costa trabalha como professor visitante no Instituto Pasteur de Lille, na França, onde o estudo foi desenvolvido. Este não é o primeiro trabalho que ele assina com o grupo: já foram cinco artigos, dos quais em três ele figura como pesquisador principal.

Para o pesquisador, a última pesquisa publicada foi o maior estudo de risco genético para a doença já feito. Os pesquisadores analisaram os genomas de milhares de pessoas com diagnóstico clínico de Alzheimer e compararam com genes de indivíduos cognitivamente saudáveis.

Os genomas foram fornecidos por clínicas em mais de 15 países membros da União Europeia, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Islândia, Nigéria, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

Utilizando estes genes, os pesquisadores criaram uma espécie de pontuação de risco genético que poderá contribuir para identificar indivíduos com maior susceptibilidade de desenvolver a doença.

“A doença de Alzheimer é a principal causa de demência e tem um grande impacto na sociedade. A descoberta de genes associados com o aumento do risco de desenvolver a doença é um primeiro passo no sentido de entendermos a fisiopatologia da doença. O meu trabalho principal é estudar os processos biológicos regulados por estes genes em células neuronais e gliais humanas com o objetivo de elucidar os mecanismos patológicos da doença de Alzheimer e desenvolver novas abordagens terapêuticas”, diz. 
 
 
 
 
 
#Fonte: G1-Rn
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