A Câmara Municipal de Natal teve ontem mais uma sessão tensa e
tumultuada. O movimento começou quando um grupo de jovens integrantes do
Movimento do Passe Livre tentou entrar no Palácio Frei Miguelinho e
culminou com os manifestantes cortando o abastecimento de energia do
Legislativo, fato que suspendeu a sessão.
No
início da sessão, que marcou a retomada dos trabalhos no segundo
semestre, o presidente da Câmara, vereador Albert Dickson (PP), abriu
espaço para os manifestantes fazerem um pronunciamento. Falaram dois
integrantes do Movimento Passe Livre. Na pauta de reivindicação a
cobrança pela passagem gratuita, que os ônibus trafeguem 24 horas
ininterruptas durante o dia. No plenário da Câmara, o grupo pediu para
os vereadores “pressionarem o Sindicato das Empresas de Transportes
Urbanos abrirem a caixa preta”.
O grupo também pediu o fim da dupla função de motorista e cobrador, além da integração dos ônibus da Grande Natal. Uma estudante universitária identificada como Stefani Alves exigiu, no pronunciamento em plenário, a gratuidade no transporte de passageiros.
Após os pronunciamentos dos manifestantes, o grupo continuou no plenário acompanhando a votação. Quando os vereadores votavam o veto do prefeito Carlos Eduardo ao projeto do vereador George Câmara (Pcdo B), que prevê a exigência de ficha limpa para os ocupantes dos cargos comissionados, os manifestantes cortaram o abastecimento de energia na Casa. Eles desligaram o quadro com os disjuntores e foi suspenso todo sistema de energia.
A sessão foi interrompida e deverá ser retomada hoje. A manifestação de ontem colocou vereadores em campos opostos na opinião. O vereador Hugo Manso (PT) afirma que “o novo momento” se caracteriza porque antes os movimentos, como sindicais e estudantis, tinham um líder, hoje os que estão postos não têm uma liderança maior. “O fundamental de tudo é manter o diálogo”, destacou o petista. Ele reclamou da falta de diálogo também da Mesa Diretora da própria Câmara. “Em momento algum eu fui chamado pela Mesa Diretora para conversar sobre esses fatos”, disse o vereador.
O vereador Júlio Protásio (PSB) define como “um momento diferente”, mas defende a identificação de todas as pessoas que entram na Câmara, a exemplo do que ocorre em outras Casas Legislativas.
MOMENTO DE TENSÃO
Um dos momentos de tensão na Câmara Municipal ontem foi quando os manifestantes cortaram a energia e o coronel Klecius Bandeira se reuniu com o presidente da Câmara, Albert Dickson. A informação repassada pela Polícia era que os manifestantes estavam enchendo pequenas garrafas de gasolina.
O Batalhão de Choque chegou a ser acionado, mas não atuou. Questionado sobre o porquê da Polícia Militar estar acompanhando, até aquele momento, os manifestantes apenas de longe, o coronel respondeu: “Nosso papel aqui é acompanhar de longe e informar ao grupo (de Choque) a hora de agir”.
O grupo também pediu o fim da dupla função de motorista e cobrador, além da integração dos ônibus da Grande Natal. Uma estudante universitária identificada como Stefani Alves exigiu, no pronunciamento em plenário, a gratuidade no transporte de passageiros.
Após os pronunciamentos dos manifestantes, o grupo continuou no plenário acompanhando a votação. Quando os vereadores votavam o veto do prefeito Carlos Eduardo ao projeto do vereador George Câmara (Pcdo B), que prevê a exigência de ficha limpa para os ocupantes dos cargos comissionados, os manifestantes cortaram o abastecimento de energia na Casa. Eles desligaram o quadro com os disjuntores e foi suspenso todo sistema de energia.
A sessão foi interrompida e deverá ser retomada hoje. A manifestação de ontem colocou vereadores em campos opostos na opinião. O vereador Hugo Manso (PT) afirma que “o novo momento” se caracteriza porque antes os movimentos, como sindicais e estudantis, tinham um líder, hoje os que estão postos não têm uma liderança maior. “O fundamental de tudo é manter o diálogo”, destacou o petista. Ele reclamou da falta de diálogo também da Mesa Diretora da própria Câmara. “Em momento algum eu fui chamado pela Mesa Diretora para conversar sobre esses fatos”, disse o vereador.
O vereador Júlio Protásio (PSB) define como “um momento diferente”, mas defende a identificação de todas as pessoas que entram na Câmara, a exemplo do que ocorre em outras Casas Legislativas.
MOMENTO DE TENSÃO
Um dos momentos de tensão na Câmara Municipal ontem foi quando os manifestantes cortaram a energia e o coronel Klecius Bandeira se reuniu com o presidente da Câmara, Albert Dickson. A informação repassada pela Polícia era que os manifestantes estavam enchendo pequenas garrafas de gasolina.
O Batalhão de Choque chegou a ser acionado, mas não atuou. Questionado sobre o porquê da Polícia Militar estar acompanhando, até aquele momento, os manifestantes apenas de longe, o coronel respondeu: “Nosso papel aqui é acompanhar de longe e informar ao grupo (de Choque) a hora de agir”.
Manifestantes Interrompem Sessão da Câmara Municipal
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