Ao contrário do avanço em busca de novos rumos, a cúpula da Confederação
Brasileira de Futebol – CBF escolheu se esconder atrás de personagens
para garantir uma transição mais tranquila do atual presidente Jose
Maria Marin para o seu vice Marco Polo Del Nero, em 2015, quando ambos
trocam de função e assumem a cadeira um do outro. No Rio de
Janeiro foi apresentada a “vidraça” da entidade, ou seja, aqueles que
passam a receber todas as críticas e desconfianças, enquanto os
dirigentes escapam impunes de suas reais responsabilidades. Dunga
assumiu com um novo discurso e até transpareceu humildade ao falar sobre
essa nova passagem à frente da Seleção.
Como
treinador e muito por sua forte personalidade, Dunga será a “vidraça”
número 1 da CBF. Logo de cara, ele precisou contestar a rejeição da
opinião pública a seu nome como substituto de Luiz Felipe Scolari,
atestada através de resultados muito parecidos de diferentes enquetes e
pesquisas, Dunga usou do mesmo expediente. Como justificativa ele lançou
mão de números da primeira passagem pelo time nacional.
Informado
de que a média de reprovação foi de 70% a 80%, o treinador lembrou que
teve rendimento positivo nos quatro anos de trabalho, com 42 vitórias,
12 empates e seis derrotas (76,6% de aproveitamento). “Respeito todas as
enquetes, de todos os sites, mas, na minha vinda ao Rio de Janeiro e na
minha ida a São Paulo, também vi pessoas que me apoiam. É, mais ou
menos, como uma eleição. Nem sempre o candidato favorito das pesquisas é
que ganha. Tenho que buscar força, energia, nos 20 e poucos por cento
que estão ao meu favor. Se os 76% de aproveitamento não foram
suficientes, quer dizer que vou ter que fazer muito mais para conquistar
essas pessoas”, disse.
“Na minha vida, nunca me preocupei com o que vai se falar de mim. Eu me preocupo com minhas ações, em ter o respeito das pessoas que trabalham juntamente comigo. Fico feliz de ter de novo essa oportunidade, pelo convite e a confiança que a CBF está tendo no meu trabalho. Agora é trabalhar para obter os resultados”, defendeu-se.
Grande parte da rejeição a Dunga se deve ao fracasso na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final pela Holanda. Antes disso, apesar da derrota na semifinal olímpica de 2008, ele havia conquistado dois títulos (Copa América de 2007 e Copa das Confederações de 2009). O primeiro compromisso do treinador à frente da equipe nacional será em 5 de setembro, em amistoso contra a Colômbia, em Miami. Quatro dias depois, ainda nos Estados Unidos, mas em Nova Jersey, o adversário será o Equador.
Segunda
A segunda vidraça da CBF será o técnico Gallo. Coordenador das categorias de base, caberá a ele comandar a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, onde, mais uma vez a obrigação pelo título será cobrada com vigor.
Em caso de nova derrota, como aconteceu na Copa, a CBF sabe que o fracasso não respingará diretamente nela própria, nem tampouco no comandante Dunga da Seleção principal.
Terceira
A terceira e última vidraça é o gestor das seleções, Gilmar Rinaldi. Por ter sido ex-empresário de atletas, a CBF era sabedora das críticas da imprensa e até de jogadores que temem ficar em segundo plano e verem outros serem favorecidos.
Dessa forma, o problema real, que seria a escolha feita pela entidade que comanda o futebol se dilui ante as críticas pessoais e diretas feitas a Rinaldi.
“Na minha vida, nunca me preocupei com o que vai se falar de mim. Eu me preocupo com minhas ações, em ter o respeito das pessoas que trabalham juntamente comigo. Fico feliz de ter de novo essa oportunidade, pelo convite e a confiança que a CBF está tendo no meu trabalho. Agora é trabalhar para obter os resultados”, defendeu-se.
Grande parte da rejeição a Dunga se deve ao fracasso na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final pela Holanda. Antes disso, apesar da derrota na semifinal olímpica de 2008, ele havia conquistado dois títulos (Copa América de 2007 e Copa das Confederações de 2009). O primeiro compromisso do treinador à frente da equipe nacional será em 5 de setembro, em amistoso contra a Colômbia, em Miami. Quatro dias depois, ainda nos Estados Unidos, mas em Nova Jersey, o adversário será o Equador.
Segunda
A segunda vidraça da CBF será o técnico Gallo. Coordenador das categorias de base, caberá a ele comandar a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, onde, mais uma vez a obrigação pelo título será cobrada com vigor.
Em caso de nova derrota, como aconteceu na Copa, a CBF sabe que o fracasso não respingará diretamente nela própria, nem tampouco no comandante Dunga da Seleção principal.
Terceira
A terceira e última vidraça é o gestor das seleções, Gilmar Rinaldi. Por ter sido ex-empresário de atletas, a CBF era sabedora das críticas da imprensa e até de jogadores que temem ficar em segundo plano e verem outros serem favorecidos.
Dessa forma, o problema real, que seria a escolha feita pela entidade que comanda o futebol se dilui ante as críticas pessoais e diretas feitas a Rinaldi.
Dunga é Apresentado Como "Novo" Técnico da Seleção Brasileira de Futebol
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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23.7.14
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