Desemprego no RN cai para 7,5% e atinge menor nível da série histórica, diz IBGE

Desemprego cai no RN | Foto: Alex Régis


A taxa de desocupação no Rio Grande do Norte atingiu 7,5% no segundo trimestre de 2025, o menor índice registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, em 2012. O dado, divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representa uma queda de 2,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior (9,9%) e de 1,7 ponto na comparação com o mesmo período de 2024.

De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte teve a maior redução proporcional na taxa de desemprego entre todas as unidades da federação no período. Em números absolutos, 115 mil potiguares estavam sem ocupação nos meses de abril, maio e junho, 36 mil a menos que no trimestre anterior.

A taxa potiguar ficou abaixo da média do Nordeste, que foi de 8,2%, mas acima da nacional, de 5,8%. Entre os estados nordestinos, as maiores taxas foram observadas em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Piauí (8,5%). No ranking nacional, o RN ocupou a 9ª maior taxa.

Natal e Região Metropolitana

Na capital, o desemprego foi de 5,7%, redução de 0,9 ponto em relação ao trimestre anterior (6,6%). Já na Região Metropolitana de Natal, o índice caiu para 5,9%, recuo de 2,4 pontos percentuais no mesmo período (8,3%).

Diferenças por gênero, raça e escolaridade

O estudo mostra que a desocupação segue mais alta entre as mulheres, apesar da queda: passou de 12,2% para 8,7%. Entre os homens, foi de 8,1% para 6,6%.

No recorte por cor ou raça, as taxas ficaram em 6,7% para brancos, 6,7% para pretos e 8,2% para pardos no RN.

O nível de instrução também influencia. As maiores taxas no estado foram registradas entre quem tem ensino fundamental completo (14,2%) e ensino médio incompleto (8,6%). Pessoas com nível superior completo apresentaram a menor taxa, de 3,1%.

Mais gente ocupada

O número de pessoas ocupadas no estado chegou a 1,42 milhão, crescimento de 3,7% em relação ao trimestre anterior (51 mil a mais). O setor da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais liderou o emprego com 359 mil trabalhadores, seguido do comércio (293 mil) e da indústria geral (126 mil).

Entre os 669 mil empregados do setor privado, 71% tinham carteira assinada. O contingente de trabalhadores formais cresceu 12,5% em relação ao mesmo período de 2024, com 53 mil pessoas a mais.

A informalidade atingiu 39,5% da população ocupada, índice inferior ao do Nordeste (50,3%) e acima da média nacional (37,8%).







#Fonte: Tribuna do Norte