Quatro Médicos Ainda Não Chegaram Para Trabalhar no RN

Do total de 25 médicos brasileiros do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, quatro ainda não se apresentaram às suas devidas unidades de saúde, sendo três médicos em Natal e um em Ielmo Marinho. Pelo cronograma do Ministério da Saúde, termina hoje o prazo para essa apresentação. Segundo nota emitida pela Secretaria Estadual de Saúde, houve quatro desistências, nos municípios de Natal, Alexandria e Macaíba. Além disso, a cidade de Riacho da Cruz, que receberia um profissional, descredenciou-se do Programa, devido ao fato de sua equipe médica já estar completa.

No distrito de Traíras, em Macaíba, o programa está funcionando a contento segundo pacientesNo distrito de Traíras, em Macaíba, o programa está funcionando a contento segundo pacientes

Além dos brasileiros, o RN vai receber sete cubanos e 12 profissionais estrangeiros, na próxima segunda-feira, 16. Inicialmente, 18 estrangeiros confirmaram participação no programa, mas  houve seis desistências.  Atualmente, 16 médicos brasileiros estão em exercício em 11 municípios: Bom Jesus, Caraúbas, Extremoz, Lagoa de Pedras, Macaíba, Monte Alegre, Natal, Olho d'Água do Borges, Porto do Mangue, Serra Caiada e Touros.

Nas unidades de Saúde, com pouco mais de uma semana de trabalho – completam-se, hoje, nove dias – os profissionais  continuam demonstrando entusiasmo com o trabalho.  Apesar de haver algumas observações pontuais, a avaliação quanto ao trabalho realizado vem sendo positiva, tanto por parte dos profissionais quanto por parte dos próprios pacientes. Os médicos ainda se adaptam assim como a população se acostuma aos poucos com a novidade.

“Fui muito bem recebida e os pacientes parecem satisfeitos por ter chegado um médico, fazia tempo que estavam sem médicos e avalio como positiva essa primeira semana”, diz a médica Elisabeth Dias Dantas Knauer, 42. Todos os dias a médica natalense com atuação na Suíça por dois anos, atende 32 pessoas. É metade pela manhã e a outra metade à tarde.

Elisabeth Knauer diz que precisa ter 40 horas de serviço por semana, como manda o programa federal. Nada é diferente do que a clínica geral da unidade das Quintas esperava encontrar. O pequeno consultório onde ela trabalha é bem simples: uma sala com ar-condicionado que conta com um birô repleto de papéis e pastas, além de cadeiras para os pacientes sentarem. Nenhuma novidade para a doutora, que afirma ter o que precisa para efetuar seu trabalho. “Nada de luxo, mas não vim aqui para isso”, disse.

Medicamentos

Há apenas um detalhe que incomoda, mesmo já sendo conhecido: a falta de medicamentos. “Quando começou o programa já era sabido que não haveria remédios suficientes para todo o mês, então estamos sempre esperando repor na farmácia. Aqui temos remédio pra pressão, diabetes, dor. Não temos todos, mas temos o básico”, comentou a médica, mostrando uma lista com cerca de 40 medicamentos.

Mesmo com as dificuldades, a doutora, formada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, destaca que o principal é ver a satisfação da população local, do bairro das Quintas. Sentimento que pode ser traduzido pelos elogios da funcionária pública Maria das Dores, 52. Acostumada com a falta de médicos na unidade básica próximo de sua casa, ela diz que está aliviada por não ter mais que se deslocar até o bairro de Cidade da Esperança – zona Leste – para receber atendimento de saúde.




#Fonte: Tribuna do Norte
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