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RN: Rafael Motta fará nova cirurgia na face e no antebraço após acidente de kitesurfe; ex-deputado continua internado em coma induzido

O ex-deputado federal Rafael Motta continua internado em coma induzido no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após sofrer um acidente de kitesurfe no último dia 22, em Natal. O boletim médico divulgado no sábado (30) aponta que ele deverá ser submetido a uma nova cirurgia de correção de fraturas de face e do antebraço esquerdo nos próximos dias.

Segundo a equipe médica, o estado clínico é considerado estável.

Na última quarta-feira (27), Rafael foi submetido a cirurgia para correção de fraturas de coluna e do esterno, “evoluindo satisfatoriamente no pós-operatório”, de acordo com o boletim.

O ex-deputado continua entubado e em coma induzido, com o acompanhamento contínuo da equipe multiprofissional.

O acidente com Rafael aconteceu nas proximidades do Forte dos Reis Magos. Ele foi transferido para São Paulo na madrugada do dia 25, após passar por cirurgia torácica no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, para correção de lesão brônquica.

Rafael Motta foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte de 2015 a 2022 e vereador em Natal entre 2013 e 2014. Em 2022, disputou o Senado e, em 2024, concorreu à prefeitura de Natal.




#Fonte: G1Rn

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Chega ao Brasil primeira injeção preventiva de longa duração contra HIV

A farmacêutica GSK lançou no Brasil o primeiro medicamento injetável de longa ação capaz de prevenir contra o HIV. O cabotegravir, conhecido pelo nome comercial Apretude, passou a ser disponibilizado nessa segunda-feira (25/8) em farmácias privadas com distribuição da Oncoprod. Ainda não há perspectiva de adoção dele pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


O cabotegravir foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023. Ele tem função semelhante à da profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV distribuída pelo SUS, impedindo que a pessoa contraia a doença em caso de contato com o vírus.

Enquanto no SUS o tratamento é dado com medicamentos orais que devem ser usados diariamente, a injeção da GSK promete 60 dias de prevenção a cada aplicação. O medicamento chega ao mercado privado com o preço de tabela de R$ 4 mil.

A diferença de eficácia do medicamento em relação à versão oral não está na medicação em si, mas na forma de uso. Ao diminuir a frequência e, consequentemente, o risco de esquecimento de tomar o remédio, o uso da injeção foi superior em evitar infecções nos estudos clínicos até agora realizados.

Indicações: O fármaco injetável é indicado para adultos e adolescentes a partir de 12 anos, com peso mínimo de 35 kg, que estejam em risco de contrair o HIV sexualmente e apresentem teste de HIV negativo antes do início do tratamento.

A medicação é administrada por um profissional de saúde por meio de uma injeção intramuscular única de 600 mg (3 mL) nas nádegas a cada dois meses, após duas injeções de iniciação administradas com intervalo de um mês.

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O cabotegravir é um inibidor da integrase do HIV (INSTI). Medicamentos dessa classe bloqueiam a replicação do vírus ao impedir que o DNA viral se integre ao material genético das células imunológicas humanas. Essa etapa é crucial no ciclo de replicação do HIV e determina o estabelecimento de infecções crônicas.

Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), acredita que a chegada do medicamento significa uma revolução na prevenção do HIV.




#Fonte:Informações Metropoels eUOL/ Foto: Reprodução

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RN: Rafael Motta passa por nova cirurgia após acidente com kitesurfe para reparo da fratura e fixação da coluna; cirurgião diz que ele vai voltar a andar normalmente




Internado em São Paulo após um acidente de kitesurfe em Natal, o ex-deputado federal Rafael Motta, de 39 anos, passou por uma nova cirurgia nesta quarta-feira (27). Segundo a assessoria de imprensa do político, a cirurgia foi considerada “um sucesso”.

O neurocirurgião e cirurgião da coluna vertebral Francisco Sampaio Júnior, médico responsável pelo procedimento, explicou que a cirurgia foi para reparo de fratura e fixação da col

“O paciente Rafael [Motta] foi vítima de um politrauma, evoluindo com uma fratura complexa, denominada tipo C: na quarta, quinta e sexta vértebras torácicas, T4, T5 e T6. E, diante disto, foi submetido a uma cirurgia de urgência para reparo da fratura e fixação da coluna”, explicou.

“Após a cirurgia, o potencial evocado, que é o aparelho, o exame que mostra a integridade da passagem dos estímulos pela medula, foi normal, o que leva a crer, com bastante convicção, que ele vai andar normalmente, após sua recuperação, claro, das outras lesões envolvidas no trauma”, completou.







#Fonte: g1/RN








RN: Rafael Motta passa por nova cirurgia após acidente com kitesurfe para reparo da fratura e fixação da coluna; cirurgião diz que ele vai voltar a andar normalmente RN: Rafael Motta passa por nova cirurgia após acidente com kitesurfe para reparo da fratura e fixação da coluna; cirurgião diz que ele vai voltar a andar normalmente Reviewed by CanguaretamaDeFato on 28.8.25 Rating: 5

Faustão recebe alta hospitalar depois de novos transplantes


Foto: Divulgação


Fausto Silva, o Faustão, recebeu alta de internação no Einstein Hospital Israelita nesta quinta-feira, 28. Ele esteve hospitalizado desde maio, quando tratou de uma infecção bacteriana aguda com sepse, e passou por dois transplantes no início de agosto.Play Video

Segundo o comunicado do Hospital enviado ao Estadão, o ex-apresentador seguirá com o tratamento em casa, após a alta. Depois do transplante de rim e fígado, ele foi encaminhado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde ficou até o dia 13 de agosto.

“O paciente se encontra bem clinicamente, com bom funcionamento dos órgãos transplantados. Seguirá plano de cuidado em casa, com uso de imunossupressores e acompanhamento médico regular”, completa o comunicado.

Entenda o caso

O ex-apresentador da Globo passou por um primeiro transplante no coração em 2023, seguido de um no rim, em fevereiro de 2024.

Em maio deste ano, ele foi internado no Einstein Hospital Israelita para o tratamento de uma infecção bacteriana aguda com sepse. Três meses depois, em 6 e 7 de agosto, Faustão passou por um retransplante de rim e um transplante de fígado.

Após uma rápida recuperação, ele foi extubado no dia 9 e esteve internado na UTI atéo dia 13.

À época de sua saída da Unidade de Tratamento Intensivo, a jornalista Luciana Cardoso, mulher de Faustão, se pronunciou pela primeira vez sobre a internação, atualizando o estado de saúde do apresentador.

“Tudo indo bem. Obrigada, Deus”, escreveu Luciana em uma postagem nos stories do Instagram. A jornalista também agradeceu aos seguidores pelas mensagens que recebeu.

Faustão passou por diversas cirurgias nos últimos anos:Transplante de coração (27 de agosto de 2023);
Transplante de rim (26 de fevereiro de 2024);
Transplante de fígado (6 de agosto de 2025);
Retransplante de rim (7 de agosto de 2025).






#Fonte: Estadão 
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Vacina experimental contra câncer de intestino e pâncreas impede retorno da doença

Uma vacina experimental para o câncer de intestino e pâncreas conseguiu impedir o retorno da doença em pessoas com alto risco de recidiva, segundo um estudo publicado na revista científica Nature Medicine. A novidade tem animado pacientes e profissionais de saúde.


Os resultados chamaram atenção por mostrarem respostas imunológicas duradouras. Em alguns pacientes, o imunizante ajudou a manter o corpo livre da doença por muito mais tempo do que o esperado.

O imunizante mira mutações no gene KRAS, presentes em 90% dos cânceres de pâncreas e em metade dos cânceres colorretais. A nova tecnologia conseguiu treinar o sistema imunológico para reconhecer e atacar células com essas alterações.

A vacina é aplicada diretamente nos gânglios linfáticos, onde a defesa do corpo é ativada. Dessa forma, consegue estimular células T – glóbulos brancos essenciais na proteção contra doenças – para combater os tumores de forma mais eficiente.




R7/ Foto: Canva

Vacina experimental contra câncer de intestino e pâncreas impede retorno da doença Vacina experimental contra câncer de intestino e pâncreas impede retorno da doença Reviewed by CanguaretamaDeFato on 27.8.25 Rating: 5

RN: Ex-deputado Rafael Motta é transferido para São Paulo após cirurgia realizada com sucesso em Natal

Fotos: Reprodução

Após a estabilização e evolução positiva  do quadro clínico, o ex-deputado Rafael Motta será transferido neste domingo (24) para São Paulo, onde irá continuar tratamento de forma específica e intensiva depois de ter sofrido um acidente durante a prática de kitesurf em Natal.

A informação foi atualizada em boletim médico divulgado nas redes sociais do ex-parlamentar.

O boletim diz que houve uma evolução positiva no quadro do paciente em relação à última atualização. No sábado (23), foi informado que ele passou por uma cirurgia torácica para “correção de uma lesão no brônquio, considerada a mais crítica do quadro”. O procedimento foi realizado com sucesso e sem intercorrências.

Rafael Motta sofreu um acidente durante a prática de kitesurf na tarde de sexta-feira (22), nas imediações do Forte dos Reis Magos. Conforme o boletim médio anterior ele estava intubado e em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Walfredo Gurgel, em estado estável.

 

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RN: Médicos denunciam falta de roupas cirúrgicas no CTQ do Hospital Walfredo Gurgel

Médicos do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Walfredo Gurgel estão sendo obrigados a compartilhar roupas cirúrgicas entre plantões por falta de estoque adequado. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, que também relatou salas de cirurgia sendo usadas como enfermarias e classificou os improvisos como inaceitáveis.

“Não pode um profissional trabalhar à noite com a roupa cirúrgica e de manhã repassar para o colega. Isso expõe todos os riscos possíveis”, afirmou o presidente da entidade, Geraldo Ferreira.
Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Walfredo Gurgel - Foto: José Aldenir/Agora RN


O próprio sindicato decidiu doar roupas cirúrgicas para aliviar o problema imediato, medida simbólica diante da precariedade. Além da carência de insumos, Ferreira afirmou que faltam médicos, enfermeiros e técnicos para manter a unidade em funcionamento adequado, o que compromete a qualidade do atendimento e ameaça cerca de R$ 2 milhões em repasses federais anuais.

“Estamos vivendo um caos verdadeiro, com risco de perder verbas federais por não atender ao quantitativo mínimo de profissionais”, disse.

Segundo ele, a situação se agravou porque parte dos médicos foi transferida para outras unidades e não houve reposição suficiente. Ferreira destacou ainda que o CTQ é referência não apenas para o Rio Grande do Norte, mas para todo o Nordeste, e que mesmo pacientes com plano de saúde acabam dependendo do SUS em casos graves de queimaduras.

“Quando há um acidente de trânsito ou uma grande queimadura, a primeira referência é o SUS. Não há alternativa”, afirmou.

Outro ponto criticado foi a forma como o governo apresenta as estatísticas de leitos disponíveis. O presidente do sindicato citou a visita a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Natal que, oficialmente, aparecia como tendo 12 leitos de internação, mas na prática contava apenas com camas de madeira sem colchão.

Para ele, esse tipo de distorção mascara a real escassez de leitos no Estado e dificulta o planejamento adequado. “Essas estatísticas não condizem com a realidade. É preciso reconhecer a falta de leitos e melhorar a estrutura”, afirmou.
Sesap anuncia contrato emergencial para retomar obras do Centro de Queimados

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) anunciou que fará um contrato emergencial para retomar a reforma do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. A medida ocorre após denúncias de precarização no único serviço especializado em queimaduras do Rio Grande do Norte, cuja obra está paralisada há mais de um ano.

Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Motta, o processo interno para contratação já está em andamento. “Faremos a contratação direta. Desde o dia 16 de abril que o processo interno tem acontecido e foi autorizado essa ordem, essa semana, para que a gente pudesse fazer isso. A estimativa da Secretaria de Infraestrutura é que o prazo da dispensa desta licitação ocorra dentro de até 45 dias”, explicou.

A unidade enfrenta diversas deficiências estruturais, agravadas após a paralisação da reforma no ano passado. O resultado foi a perda de áreas essenciais para o funcionamento do setor, incluindo ambulatório, salas de curativos, espaço de reabilitação e até o posto de enfermagem.

Entre os principais problemas relatados, estão a transformação de um setor fechado em enfermaria aberta – o que fragiliza o controle de infecções –, a ausência de leitos de isolamento, a redução de enfermarias disponíveis e a falta de locais adequados para armazenamento de insumos e repouso das equipes. Além disso, faltam regularmente materiais básicos e insumos para curativos e procedimentos cirúrgicos.




#Fonte: Agora RN 
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Canguaretama e mais 9 municípios do RN recebem unidade móvel de odontologia para ampliar atendimento do SUS


Foto: Divulgação/Ministério da Saúde


O Rio Grande do Norte receberá as primeiras 10 unidades móveis do Programa Brasil Sorridente, de um total de 18, com o objetivo de ampliar o atendimento em saúde bucal do SUS nas regiões do interior. O anúncio foi feito ao governo estadual pelo ministro Alexandre Padilha nesta quinta-feira (21), mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou a entrega dos veículos em cerimônia em Sorocaba (SP).

A iniciativa marca a retomada, após 10 anos, de uma ação estratégica do programa, que leva cuidados odontológicos a áreas rurais, remotas e de difícil acesso.

Em rede social, o ministro Padilha destacou: “Pode sorrir, governadora! O presidente Lula está entregando 400 unidades e, no RN, estarão chegando 10 novinhas, totalmente equipadas, com cadeira odontológica completa, Raios X, ar-condicionado, gerador de energia, canetas de alta e baixa rotação, entre outros equipamentos. Tudo para levar atendimento de qualidade à população”.

A governadora Fátima Bezerra compartilhou a publicação e agradeceu: “Gratidão ao ministro e ao presidente Lula por fortalecer o SUS no Rio Grande do Norte e trabalhar para que nosso povo possa sorrir cada vez mais. É acesso, é cuidado, é cidadania. É o Brasil que volta a sorrir”.

As unidades móveis atenderão os municípios de Canguaretama, Jandaíra, João Dias, Mossoró, Parazinho, Pedro Velho, Porto do Mangue, Santana do Matos, São Miguel do Gostoso e Senador Elói de Souza, abrangendo uma população total de 371,5 mil habitantes. O restante das unidades será entregue até 2026.

Os municípios foram selecionados pelo Novo PAC Saúde, considerando vulnerabilidade socioeconômica, extensão territorial e proporcionalidade regional, com o objetivo de ampliar a cobertura odontológica onde mais se precisa e evitar concentração de recursos.

As Unidades Odontológicas Móveis funcionam como consultórios adaptados e equipados, operados por equipes vinculadas ao programa Estratégia de Saúde da Família.

Lançado no início do ano, o Novo PAC Seleções 2025 aprovou propostas de 163 municípios do estado, com investimentos de R$ 166,8 milhões. Além das unidades odontológicas, o programa contempla construção de novas Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas, kits para teleconsulta, ambulâncias do SAMU, Centros de Atenção Psicossocial e equipamentos para modernização das UBS.








#Fonte: Tribuna do Norte 
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RN: Fila de cirurgias no Estado ultrapassa 33 mil pacientes


Filas mais críticas concentram-se em cirurgias vasculares e urológicas. Demora causa agravamento da saúde dos pacientes | Foto: Elisa Elsie

O Rio Grande do Norte enfrenta um desafio persistente na saúde pública: a longa espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 33 mil potiguares aguardam atualmente por procedimentos que vão desde intervenções de menor complexidade, como pequenas cirurgias dermatológicas, até operações ortopédicas, oftalmológicas e vasculares de alto risco. Apesar de avanços no número de procedimentos realizados nos últimos anos, o passivo continua elevado e expõe fragilidades históricas da rede de atenção à saúde no estado.

A situação não é nova. Em maio de 2023, a Sesap registrava mais de 27 mil pessoas na fila por cirurgias eletivas. Desde então, houve um aumento de cerca de 6 mil pacientes (22%), apesar do salto no número de procedimentos realizados. Isso evidencia que a demanda reprimida permanece.

O problema foi abordado durante audiência pública na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira (13). Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Motta, apresentou um balanço das ações da Sesap no último quadrimestre e admitiu que, embora a produção cirúrgica tenha alcançado patamares expressivos em 2024, a fila permanece praticamente estável. “No ano passado, conseguimos colocar o RN como o quinto estado em cirurgias gerais e o primeiro em algumas cirurgias específicas, proporcionalmente à população. Foram cerca de 90 mil cirurgias realizadas, sendo 16 mil diretamente pela Sesap. Mas a demanda reprimida continua, e ela se renova todos os dias”, afirmou.

Segundo Motta, as filas mais críticas concentram-se em cirurgias vasculares e urológicas. No caso da vascular, são 207 pacientes aguardando, mas a complexidade e gravidade dos casos tornam a situação especialmente delicada. Entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 345 amputações no estado, muitas delas relacionadas a complicações do diabetes. “Se não conseguirmos melhorar a linha de cuidado da diabetes, não teremos redução substancial dessa fila. Muitos desses pacientes chegam ao hospital em estágio avançado da doença por falta de acompanhamento adequado na atenção básica, que é responsabilidade dos municípios”, alertou o secretário. “Um diabético controlado poderia evitar a evolução para insuficiência vascular e, em muitos casos, a amputação”, pontuou.

Os dados do Sistema Regula Cirurgia, da Sesap, mostram que, entre o tratamento cirúrgico de varizes (bilateral) é o mais procurado com 2.439 pacientes na fila. Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remover ou tratar varizes em ambas as pernas, simultaneamente ou em sessões separadas. Na sequência, a exerese de tumor de pele e anexos/cisto sebáceo/lipoma aparece com mais solicitações (2.192). Este procedimento é indicado para remoção de lesões benígnas ou malígnas na pele, por questões estéticas para evitar que a doença avance.

Destacam-se ainda com mais de mil solicitações, a colecistectomia com 2.147 pacientes, histeroscopia (diagnostica), com 1.445, além da hernioplastia umbilical (1.384), postectomia (1.209) e histerectomia total (1.093). Contudo, procedimentos como plástica mamária feminina não estética (976), miomectomia (790) e ureterolitotripsia (689) também se destacam na quantidade de pacientes.

Embora esses números indiquem diferentes necessidades, eles revelam um traço em comum: em quase todos os casos, a espera prolongada significa dor, perda de mobilidade, incapacidade para o trabalho e risco de agravamento do quadro clínico.

Regulação

A regulação dessas cirurgias segue um fluxo complexo. O paciente precisa ser avaliado na atenção básica, encaminhado a um especialista e, depois, regulado para o procedimento. Em muitas situações, a ausência de exames complementares, a limitação de vagas em hospitais habilitados ou a falta de profissionais especializados atrasa ainda mais o processo. O secretário estadual de saúde explicou que a fila é dinâmica. “Então, de fato, existe a fila, mas ela vai ser de acordo com o procedimento, se de maior ou menor grau de complexidade, ou de serviços ofertados, que vai ter uma maior ou menor fila de espera”, destacou Alexandre Motta.

Além disso, os 33.025 pacientes não estão, necessariamente, entrando pela primeira vez na lista de cirurgias. Em muitos casos, são os mesmos que já realizaram algum tipo de procedimento anterior.

No caso das cirurgias vasculares, a maior parte é realizada por meio de contratos com dois hospitais: o Hospital da Polícia e o Hospital Santa Catarina. No entanto, as duas unidades têm limitações estruturais e de pessoal, segundo Motta. Como parte desses procedimentos é determinada por ordem judicial, há a necessidade constante de remanejamento de recursos e ajuste de agendas. “De fato temos tido uma fila sustentada, apesar de uma alta produção. Existem valores específicos aportados dentro desse contrato e que muitas vezes eles precisam ser realocados mais valores, porque de fato é um número sustentado”, acrescenta o secretário.
Orçamento aumentou R$ 10 milhões

Em 2024, o custo das cirurgias eletivas chegou a R$ 54 milhões, valor que deve subir para R$ 64,8 milhões no orçamento de 2025. Para a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems/RN), Maria Eliza Garcia, o aumento do investimento é positivo, mas precisa vir acompanhado de mudanças estruturais. “Não é só uma questão de dinheiro. É preciso integrar melhor os fluxos entre estado e municípios, melhorar a rede hospitalar regional e, sobretudo, fortalecer a atenção primária. É lá que se evitam muitas das doenças que hoje levam o paciente à fila de cirurgia”, afirma.

A dirigente reforça que a redução da fila continua sendo um desafio, mesmo com programas federais de incentivo financeiro. “O Cosems vem acompanhando, junto com um grupo do Estado, essas cirurgias, e aprovamos, na última CIB (Comissão Intergestores Bipartite), uma reorganização de recursos daqueles serviços que não conseguiram atingir a meta, transferindo para os que já conseguiram”, explicou.

Apesar desse acompanhamento, ainda existem gargalos em algumas regiões e para cirurgias mais complexas, como urológicas e tireoidectomias. “Ainda existe realmente uma necessidade, onde os municípios estão pagando cirurgias com recurso próprio, porque esse programa não consegue atender todas as demandas”, afirma a presidente.

Maria Eliza esclareceu que o crescimento aparente de 20% na fila de cirurgias em dois anos se deve à unificação dos sistemas de cadastro de cirurgias no Regula RN, que antes eram múltiplos e fragmentados. “Na verdade, é porque no que unificou dá a entender que está maior. Realmente, estamos conseguindo ter avanço, mas essa fila persiste por causa do grande número de cirurgias não atendidas.”

Ela citou como exemplos as cirurgias ortopédicas, cuja demanda cresce devido ao aumento de acidentes de trânsito, especialmente de motocicletas. Mesmo quando as cirurgias de urgência são realizadas, os procedimentos subsequentes se acumulam na fila, tornando-a dinâmica. “O volume não é nem tão grande, são cirurgias mais complexas, que precisam de mais investimento e profissionais especializados. É diferente, por exemplo, de uma cirurgia ginecológica para uma urológica. O valor financeiro também é mais alto e a tabela do SUS é defasada, não atraindo os profissionais”, ressalta.

Maria Eliza detalhou que muitos procedimentos só podem ser realizados via rede privada, através de cooperativas médicas, porque os profissionais não se dispõem a fazer cirurgias complexas pelo valor do SUS. “Se eu tenho no mercado privado a condição de fazer pelo valor maior, o que é que eu vou fazer no público? Quem se prejudica são as pessoas. Temos homens vivendo com sondas, aguardando cirurgias que poderiam melhorar significativamente sua qualidade de vida”, relata.

O problema afeta também procedimentos considerados simples, como a exerese de tumor de pele que soma mais de duas mil pessoas no aguardo. “É triste, porque se você não tiver um câncer, não é atendido. O preventivo deveria ser priorizado antes do curativo”, alertou.

Segundo ela, a solução passa por melhor organização e monitoramento do fluxo de cirurgias. “Precisamos que o Estado coordene a política, avalie, realoque recursos e organize mutirões para atender essas demandas. Existe investimento federal, mas sem planejamento e ação estadual, a fila permanece”, aponta a presidente do Cosems.



#Fonte: Tribuna do Norte 
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RN: Dia D de vacinação contra o HPV será realizado em Natal neste sábado



Vacinação contra a dengue - Foto: Wilson Moreno (Secom/PMM)

Neste sábado (16), Natal promove o Dia D de Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), com a ação “Natal unida contra o HPV”. Durante o dia, as salas de vacinação dos cinco Distritos Sanitários estarão abertas, oferecendo a vacina contra o HPV, além de outras vacinas para ampliar a proteção de crianças e adolescentes.

A abertura oficial da mobilização está marcada para às 9h, na Unidade de Saúde Felipe Camarão II, situada na Rua Santa Cristina, 882, no bairro Felipe Camarão.

Durante a ação, conforme informou a Prefeitura, cerca de 60 salas de vacinação estarão em funcionamento das 8h às 12h, garantindo o atendimento à população. Além disso, haverá pontos extras nos shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping, que funcionarão das 12h às 17h. Além da vacina contra o HPV, será possível atualizar outras imunizações previstas no calendário vacinal para a faixa etária atendida.

A campanha tem como foco principal a vacinação contra o HPV, infecção sexualmente transmissível (IST) associada a diversos tipos de câncer. O público-alvo inclui crianças e adolescentes de 9 a 14 anos que ainda não foram imunizados, bem como jovens de 15 a 19 anos que não completaram o esquema vacinal.

Para quem nunca recebeu a vacina, a aplicação é feita em dose única. Já aqueles que iniciaram o esquema anteriormente não precisam repetir a dose.

O Ministério da Saúde estabeleceu como meta vacinar 90% do público-alvo. Em Natal, aproximadamente 55.865 jovens com idades entre 9 e 14 anos estão aptos a receber o imunizante. No entanto, a cobertura vacinal ainda é considerada baixa, especialmente entre crianças de 9 e 10 anos: apenas 33,88% das meninas e 26,84% dos meninos foram vacinados até o momento.

A vacina utilizada é a quadrivalente, que protege contra quatro tipos do vírus HPV — incluindo dois responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero e mais da metade dos cânceres relacionados ao vírus, como os de pênis, ânus, boca e orofaringe, além de verrugas genitais
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RN: Sesap anuncia medida emergencial para reabrir UTIs infantis no Maria Alice: “Crise de abastecimento”

O secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Alexandre Motta, afirmou que a Sesap adotou medidas emergenciais para garantir o abastecimento de insumos e a reabertura dos leitos de UTI do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes, na Zona Norte de Natal. A unidade teve sete leitos bloqueados — cinco neonatais e dois pediátricos — por falta de medicamentos e materiais, situação denunciada pelo Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) e alvo de ação conjunta do Ministério Público, Defensoria Pública e do próprio Conselho.

“Estamos vivendo uma crise de abastecimento de insumos por lá. Nesse final de semana, juntamos as demais unidades que contam com o serviço de pediatria, conseguimos transferir para aquela unidade alguns insumos, mas isso não foi suficiente”, disse Motta. Segundo ele, “para garantir o abastecimento completo, pleno e a garantia de abertura dos leitos de UTI neonatal e UTI UCINCo”, a Sesap recorreu à requisição administrativa junto a empresas fornecedoras, com pagamento imediato para assegurar a entrega dos materiais.

Secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Alexandre Motta. Foto: Reprodução/Sesap


O Cremern apontou que o bloqueio decorre do não pagamento a fornecedores e que a situação já teria resultado na morte de uma criança no interior do Estado. “Não existe outro serviço no Estado com vagas disponíveis para suprir a demanda. Já houve caso de criança que precisava de UTI e morreu por não conseguir transferência”, disse o presidente da entidade, Marcos Jácome, alertando para o risco de “mais mortes evitáveis” caso não haja solução imediata.

O MPRN, a DPE/RN e o Cremern ingressaram com requerimento na Justiça Federal pedindo que a Sesap regularize a capacidade de atendimento do hospital em até 48 horas. As instituições também solicitam informações e cronograma para ativar 10 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCINCo) já estruturados, mas sem funcionamento por falta de recursos.




#Fonte: AgoraRn
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Colírio aprovado nos EUA corrige a visão turva de perto, dispensando o uso de óculos

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou o VIZZ, colírio da farmacêutica LENZ Therapeutics desenvolvido para tratar a presbiopia — perda da visão de perto associada ao envelhecimento. É o primeiro colírio à base de aceclidina aprovado pela agência para essa finalidade. 

A substância, um agonista seletivo dos receptores muscarínicos, já havia sido utilizada na Europa desde 1970 no tratamento de glaucoma, mas nunca havia recebido aprovação nos EUA para presbiopia. O medicamento deverá estar disponível comercialmente em até três meses.

De uso único diário, o VIZZ oferece melhora da visão de perto por até 10 horas, dispensando o uso de óculos de leitura e sem prejudicar a visão à distância.

O colírio atua diminuindo levemente o diâmetro da pupila, criando um “efeito pinhole” — semelhante ao ajuste de foco de uma câmera — que permite enxergar objetos próximos com mais nitidez.

Diferente de tratamentos mais antigos, como o Vuity, o VIZZ não estimula de forma significativa o músculo ciliar, evitando efeitos colaterais como sensação de peso na sobrancelha ou alterações na visão de longe.

Segundo a LENZ Therapeutics, a aprovação representa um marco na oftalmologia e poderá mudar o padrão de tratamento da presbiopia nos EUA, condição que afeta mais de 128 milhões de adultos no país.

Estudos clínicos de fase 3 comprovaram a eficácia e a segurança do produto, que já desperta interesse entre oftalmologistas e optometristas. Parte das primeiras remessas será disponibilizada para amostras ainda em outubro, com lançamento comercial previsto para o quarto trimestre de 2025.




#Fonte: Revista Nature

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O treinamento olfativo é um dos caminhos para a reabilitação do nariz


O treinamento olfativo é especialmente eficaz em casos de perda de olfato após infecções virais, mas também pode ajudar em outras situações| Foto: Alex Régis

A perda parcial ou total do olfato é uma condição indesejada, que vai além do incômodo. É algo capaz de alterar a qualidade de vida de várias formas. No entanto, é possível reaprender a sentir os cheiros. O treinamento olfativo é uma prática baseada em evidências científicas que pode ajudar na recuperação do olfato mesmo após meses de perda. É a fisioterapia para o nariz, uma forma estruturada de reabilitação sensorial através do estímulo olfativo. O tema se popularizou nas redes sociais e, apesar de muita gente já tentar fazer por contra própria, a orientação de um médico é sempre essencial.

O treinamento olfativo é especialmente eficaz em casos de perda de olfato após infecções virais, mas também pode ajudar em outras condições. A otorrinolaringologista Lidiane Ferreira, do Hospital Onofre Lopes (HUOL), explica que as principais causas de alteração do olfato são as inflamatórias e infecciosas, principalmente as virais. “Isso vai desde as viroses mais comuns, resfriados e gripes como influenza ou rinovírus, assim como o Covid-19, que causa um processo inflamatório mais intenso”, diz.

Outras causas também presentes, segundo Lidiane, são alterações na anatomia do nariz, poliposes nasais (que são doenças crônicas do nariz); traumatismos cranianos, em que pode ocorrer alteração da região do cérebro responsável pelo nervo olfativo; pacientes que inalam substâncias tóxicas, principalmente industriais, que acarretam lesão da mucosa olfativa, ou mesmo doenças neurológicas que afetam o nervo olfativo.

As condições que alteram o olfato são as seguintes: a anosmia, que é a perda total do olfato; a hiposmia, que é a diminuição do olfato, “o paciente que percebe o cheiro, mas com dificuldade, tem uma certa limitação na intensidade do cheiro”, explica a médica; e também a parosmia, que seria uma percepção distorcida dos cheiros.

É preciso ainda se atentar ao fato de que nem toda perda de olfato é causada por vírus. Pode ser algo muito mais sério, como tumores, rinossinusites crônicas, doenças neurológicas, ou até deficiências hormonais.

Treinamento olfativo


Os procedimentos para os treinamentos olfatórios fazem parte de protocolos mundiais e também da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. “Esses protocolos ficaram mais evidentes no pós Covid, porque muitas pessoas já estavam fazendo”, diz. A prática consiste em cheirar conscientemente uma série de odores diferentes, duas vezes ao dia, por no mínimo 12 semanas. É o estímulo do olfato através do cheiro.

Lidiane Ferreira explica que há treinamentos que são padronizados com essências específicas, e também os protocolos caseiros, que o médico pode recomendar ao paciente para inalar, por exemplo, pó de café, cravo, mel, pasta de dente. “Há substâncias que o paciente encontra no próprio ambiente doméstico, e que pode fazer esse treinamento diariamente”, diz.

As substâncias do treinamento olfativo caseiro são: café, essência de baunilha, mel, cravo, suco de tangerina, pasta de dente, e vinagre de álcool. Já os aromas mais utilizados nos protocolos científicos costumam ser rosa, limão, cravo e eucalipto – sempre por meio de óleos essenciais. A exposição repetitiva ajuda o cérebro a “reaprender” a processar os cheiros.

O reaprendizado do cheiro tem a ver com a neuroplasticidade, capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões neurais. Estudos de imagem funcional mostram que, após semanas de treinamento, áreas cerebrais ligadas ao olfato, como o córtex orbitofrontal e o giro parahipocampal, voltam a ser ativadas. A técnica é recomendada oficialmente por diretrizes internacionais, como a EPOS 2020 e o International Consensus Statement on Olfaction Dysfunction (2023).

Há também um mecanismo biológico para a reabilitação do olfato que consiste na saturação dos receptores olfativos com as substâncias que o paciente inala. “Já que a principal causa de hiposmia e anosmia é uma alteração inflamatória, é necessário que o receptor receba a substância que promoverá o cheiro”, diz. A hiperexposição satura os receptores de forma que eles vão, aos poucos, se remodelando e recebendo melhor essas substâncias olfativas.

Eficácia


Todos os pacientes com disfunção olfativa podem se beneficiar em algum grau do treinamento olfativo, afirma a médica. Mas o sucesso do procedimento tem a ver também com a origem do distúrbio. “Pacientes com alterações neurológicas ou que sofreram traumatismos cranianos terão resultados mais restritos. Já aqueles que têm apenas alterações inflamatórias, como nos casos virais, ou que têm doenças do nariz, como as poliposes, terão resultado melhor”, explica.

A otorrino ressalta que nem sempre a perda ou diminuição do olfato é total ou permanente, ela também pode ser transitória. “Portanto, quanto mais cedo a pessoa fizer o tratamento, maiores as chances de reverter o quadro”, diz. O tempo de tratamento será conforme a melhora do paciente.


“Se a pessoa estiver fazendo o treinamento e está percebendo que tem alguma melhora, geralmente a gente pede para ele usar durante um mês, até dois meses. Vai depender realmente da resposta que ele está tendo ao tratamento”, explica Lidiane. Há vários estudos que mostram os benefícios do treinamento olfativo, quando comparados aos pacientes que não fazem o tratamento.


Segundo a médica, não existe um percentual definido de melhora, mas existem taxas. “Por exemplo, alguns estudos mostram uma taxa de melhora de 2,75, quer dizer que os pacientes que fazem o procedimento podem ter uma melhora duas vezes maior do que os pacientes que não fazem esse treinamento”, diz.


A eficácia do tratamento tem bastante a ver com a dedicação do paciente a ele, alerta Lidiane. “Acredito que o principal desafio é a questão da constância, o paciente ter na sua rotina aquele horário para fazer o processo, porque ele vai precisar inalar os odores por cinco minutos pelos menos três vezes por dia, então requer um pouco de disciplina e dedicação para o treinamento”, diz.




#Fonte: Tribuna do Norte 
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Faustão está internado com infecção bacteriana; ele passou por transplante de fígado e retransplante renal, diz boletim médico

Fausto Silva, o Faustão, foi submetido a um transplante de fígado nesta quarta-feira (6) combinado a um retransplante renal. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein nesta quinta-feira (7), o segundo procedimento estava planejado há um ano e foi realizado hoje.

Faustão está internado no Albert Einstein desde 21 de maio por causa de uma infecção bacteriana aguda com sepse. Segundo o boletim médico, durante esse período ele passou por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional para estabilização de seu quadro de saúde.

A infecção foi caracterizada como “sepse” pelos médicos, quando há um conjunto de manifestações graves no paciente que podem levar a disfunção dos órgãos — potencialmente fatal.

A sepse acontece quando o corpo reage de forma exagerada a uma infecção. Há liberação de substâncias químicas que desencadeiam uma inflamação generalizada capaz de danificar seus próprios tecidos e órgãos.

Com os danos ao corpo, surgem sinais como febre (ou até hipotermia), pressão arterial baixa (hipotensão), respiração e batimentos cardíacos acelerados, diminuição da produção de urina e confusão mental.

Faustão enfrentou insuficiência cardíaca em 2023

Em agosto de 2023, Faustão foi diagnosticado com insuficiência cardíaca e passou por um transplante de coração. Seis meses depois, também passou por outro transplante, dessa vez, de rim. De lá pra cá, ele segue fazendo hemodiálise, e tinha voltado a ser internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em dezembro do ano passado, também por conta de uma infecção. O apresentador, que está afastado da televisão desde maio de 2023, quando encerrou seu programa, o “Faustão na Band”, recebeu alta no dia 25 de janeiro.




#Fonte: O Globo/CNN Brasil/Foto: Reprodução

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RN: Após cirurgia de reconstrução facial, mulher agredida pelo namorado com mais de 60 socos recebe alta do hospital

Foto: Reprodução/HUOL

O Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN/Ebserh), divulgou nota na noite de segunda-feira (4) informando que a paciente vítima de tentativa de feminicídio, Juliana Garcia Soares, recebeu alta hospitalar após ser submetida com sucesso a uma cirurgia de reconstrução facial na sexta-feira (1).

De acordo com o hospital, a paciente deve seguir as recomendações repassadas pela equipe multidisciplinar em casa. Seu retorno para a próxima avaliação pós-cirúrgica está prevista ainda para este mês.

Na sexta-feira (1), quando concluíram os procedimentos, os médicos que participaram da cirurgia explicaram que essa primeira cirurgia foi considerada um sucesso, mas não descartam novas intervenções.

De acordo com o cirurgião-dentista Kerlison Paulino, que é especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, a cirurgia foi mais longa que o previsto por conta das inúmeras fraturas que Juliana Soares sofreu. A paciente foi espancada e levou 61 socos no rosto sem a mínima chance de defesa. “Teremos um longo acompanhamento a partir desse momento porque a gente considera que ela precisa dar uma sequência nesse tratamento. Vamos reavaliando, não descartamos também uma segunda possibilidade de intervenção”, disse.





#Fonte: Novo Notícias

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Nasce o “bebê mais velho” do mundo: O embrião foi congelado em 1994 e, após 30 anos, finalmente veio ao mundo




Foto: Reprodução

Um bebê que nasceu no último fim de semana em Ohio, nos Estados Unidos, quebrou o recorde de “mais velho do mundo” após ter se desenvolvido a partir de um embrião congelado há mais de 30 anos, que foi “adotado”. O recorde anterior pertencia a um par de gêmeos que nasceram em 2022 a partir de embriões armazenados em 1992.

A história começou no início dos anos 90, quando Linda Archerd, hoje com 62 anos, tentava engravidar há seis anos, sem sucesso. Ela e o marido decidiram então tentar a fertilização in vitro (FIV), uma tecnologia nova na época. Na técnica, o óvulo e o espermatozoides são coletados, e a fecundação ocorre em laboratório. Em seguida, o embrião é transferido para o útero da mulher, que gera o bebê.

Em maio de 1994, o casal conseguiu gerar quatro embriões, um deles transferido com sucesso para Linda, que teve uma filha. Hoje, a menina tem 31 anos e já tem também uma filha, de 10. Com isso, os outros três embriões foram congelados.

No início, Linda queria utilizá-los para gerar novos bebês, mas seu marido não desejava mais filhas. O casal acabou se divorciando, mas a americana obteve custódia dos embriões e decidiu continuar os armazenando para caso decidisse ter um novo filho mais para frente.

Porém, com o tempo, ela entrou na menopausa, e os custos para manter os embriões congelados chegaram a mais de mil dólares por ano. À revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ela conta que não queria descartá-los e nem doar para pesquisas ou para casais anônimos:

— É meu DNA, veio de mim, e é irmão da minha filha — diz.



Nesse momento, Linda, que é cristã, conheceu um tipo de doação nos EUA em que a pessoa que gerou o embrião conhece o casal que busca doadores e tem voz para decidir a quem vai “entregá-lo”. No país, esse processo é supervisionado por associações, geralmente religiosas, que enxergam o embrião como uma vida.



#Fonte: O Globo






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