Após anos de abandono e com estrutura deteriorada, os Centros de Atenção
Integrada à Criança (Caics) de Macaíba e Ceará-Mirim, administrados
pelo Governo do Estado, aguardam aprovação e liberação de recursos pelo
governo federal para dar início às obras de recuperação das estruturas.
Apesar de esses dois aguardarem verba, outras oito unidades estaduais
esperam a elaboração de projetos e planilhas para pleitear suas
reformas.
O custo aproximado dos serviços em cada Caic está orçado em R$
3 milhões e, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação e Cultura
(Seec), os serviços já foram executados em três unidade e está em
andamento em outra. Para reformar os dez com estruturas precárias, é
necessário investimento de aproximadamente R$ 30 milhões.
Enquanto aguarda aprovação dos recursos pelo Plano de Ações Articuladas (PAR) do governo federal, o Caic de Macaíba segue deteriorado. Dos três blocos com salas de aula, laboratórios, refeitório, espaços para prática de esportes, ginásio, quadra e campo gramado, quase todos os espaços estão inutilizados. Das 20 salas de aula existentes, menos da metade é ocupada pelos 380 alunos, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, matriculados na Escola Estadual Jessé Pinto Freire Filho, que funciona no local. A vice-diretora Ana Cristina Andrade conta que as instalações inauguradas em 1994 nunca passaram por obras.
Enquanto aguarda aprovação dos recursos pelo Plano de Ações Articuladas (PAR) do governo federal, o Caic de Macaíba segue deteriorado. Dos três blocos com salas de aula, laboratórios, refeitório, espaços para prática de esportes, ginásio, quadra e campo gramado, quase todos os espaços estão inutilizados. Das 20 salas de aula existentes, menos da metade é ocupada pelos 380 alunos, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, matriculados na Escola Estadual Jessé Pinto Freire Filho, que funciona no local. A vice-diretora Ana Cristina Andrade conta que as instalações inauguradas em 1994 nunca passaram por obras.
O
Caic atende crianças e adolescentes de comunidades carentes próximas,
mas devido ao abandono a maioria das salas estão cheias de poeira, ao
invés de janelas há grandes buracos nas paredes, laboratórios
desativados e banheiros quebrados. “Muitas crianças e os próprios pais
querem ir para as escolas do Centro, porque acham aqui feio, mal
cuidado”, afirma Ana Cristina. Os problemas avançaram até que a direção
decidiu lacrar alguns ambientes. O bloco onde funcionou uma creche está
repleto de lixo e o cenário se repete no ginásio: onde havia banheiros,
vestiários e uma cantina, hoje há apenas lixo e estrutura danificada.
No
Caic de Parnamirim, onde funciona a Escola Estadual Professor Arnaldo
Arsênio de Azevedo, a situação começa a mudar. As obras estruturais e
nas redes hidráulica e elétrica, que começaram em abril de 2012, foram
suspensas em março de 2013 e retomadas no mês passado. O local chegou a
ser interditado em 2011 por problemas estruturais. Durante o ano de 2012
a escola funcionou onde hoje é a E. E. Santos Dumont, próximo à Base
Aérea de Natal, para dar andamento aos serviços.
A coordenadora Nina Pereira diz que a mudança causou perda de alunos, ainda não recuperada desde o retorno ao Caic. “Ficamos na Santos Dumont e voltamos em 2013. Tinha mais de 2 mil alunos, mas muitos saíram por causa da distância. Depois ficamos controlando as matrículas porque, enquanto está em reforma, nossa capacidade está reduzida. Hoje temos 1437 alunos”, explica.
A obra foi concluída no primeiro bloco, onde estão 12 salas de aula. No segundo prédio, cinco salas estão funcionando e o restante está interditado para obras. O ginásio, que também será reformado, é atualmente utilizado como depósito, assim como parte do terceiro prédio, onde o cenário de salas abandonadas ainda está presente. A caixa d’água do Caic, que precisa de reparos estruturais e hidráulicos, e o ginásio devem começar a ser reparados nesta semana. Devido às obras, uma sala para o turno da noite foi improvisada no refeitório.
A coordenadora Nina Pereira diz que a mudança causou perda de alunos, ainda não recuperada desde o retorno ao Caic. “Ficamos na Santos Dumont e voltamos em 2013. Tinha mais de 2 mil alunos, mas muitos saíram por causa da distância. Depois ficamos controlando as matrículas porque, enquanto está em reforma, nossa capacidade está reduzida. Hoje temos 1437 alunos”, explica.
A obra foi concluída no primeiro bloco, onde estão 12 salas de aula. No segundo prédio, cinco salas estão funcionando e o restante está interditado para obras. O ginásio, que também será reformado, é atualmente utilizado como depósito, assim como parte do terceiro prédio, onde o cenário de salas abandonadas ainda está presente. A caixa d’água do Caic, que precisa de reparos estruturais e hidráulicos, e o ginásio devem começar a ser reparados nesta semana. Devido às obras, uma sala para o turno da noite foi improvisada no refeitório.
Escolas CAICs Estão em Processo de Abandono no RN
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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10.8.14
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