A rede particular teve piora na nota do ensino médio avaliada pelo
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Dos 27 Estados,
apenas Roraima atingiu a meta estabelecida pelo governo federal. Além
disso, 18 Estados tiveram nota menor em 2013 ante 2011. Nas séries
finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), 24 Estados não alcançaram o
patamar previsto para 2013.
As notas cresceram em dez Estados, caíram
em 11 e ficaram estáveis em seis No primeiro ciclo do Ensino Fundamental
(1º ao 5º ano), a situação melhora. Quinze Estados conseguiram atingir a
meta e 22 apresentaram crescimento na nota.
Para
o psicólogo e especialista em Educação João Batista Oliveira,
presidente do Instituto Alfa e Beta, a piora das notas da rede pode ser
resultado do aumento de matrículas. “Com a melhora socioeconômica, mais
pessoas tiveram acesso a escola particular”, diz. Oliveira critica, no
entanto, o método de avaliação do Ideb que mistura nota com índice de
reprovação. “O método de estabelecer a meta do Ideb ninguém sabe direito
como é”, afirma.
Com resultados aquém do esperado, a professora do curso de pós-graduação de Educação: Currículo da PUC-SP Regina Luz de Brito considera que os desafios da rede privada são semelhantes ao da pública. “Precisa valorizar os profissionais da área, melhorar o currículo do Ensino Médio e aproveitar as experiências positivas”, defende.
Em 2012, o então ministro da Educação Aloizio Mercadante declarou que todas as escolas privadas seriam obrigadas a fazer em 2013 a Prova Brasil, avaliação usada para calcular o Ideb e calcular o desempenho do sistema. A promessa, no entanto, não foi cumprida e somente uma amostra da rede particular faz parte da avaliação.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) diz que, apesar do desejo de que toda a rede participe da avaliação, não há como obrigá-la. Dessa forma, há tentativa de fazer acordo, mas não há previsão de quando haverá participação de toda a rede particular.
Com apenas uma parte das escolas avaliadas, a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pácios, afirma que os dados não frustram. “Está dentro da expectativa e da variação estatística. É apenas um retrato de mostra da rede. O MEC escolhe escolas e, se pegarmos amostragem diferente, podemos estourar a meta”, diz.
Apesar de ver avaliação positivamente, Amábile reconhece que, para melhorar o desempenho, as escolas têm desafios como capacitar professores, ter boa conexão de internet e garantir sobrevivência como empresa. “O MEC não tem diálogo nesse aspecto, perseguimos resultados por conta própria”, afirma.
Com resultados aquém do esperado, a professora do curso de pós-graduação de Educação: Currículo da PUC-SP Regina Luz de Brito considera que os desafios da rede privada são semelhantes ao da pública. “Precisa valorizar os profissionais da área, melhorar o currículo do Ensino Médio e aproveitar as experiências positivas”, defende.
Em 2012, o então ministro da Educação Aloizio Mercadante declarou que todas as escolas privadas seriam obrigadas a fazer em 2013 a Prova Brasil, avaliação usada para calcular o Ideb e calcular o desempenho do sistema. A promessa, no entanto, não foi cumprida e somente uma amostra da rede particular faz parte da avaliação.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) diz que, apesar do desejo de que toda a rede participe da avaliação, não há como obrigá-la. Dessa forma, há tentativa de fazer acordo, mas não há previsão de quando haverá participação de toda a rede particular.
Com apenas uma parte das escolas avaliadas, a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pácios, afirma que os dados não frustram. “Está dentro da expectativa e da variação estatística. É apenas um retrato de mostra da rede. O MEC escolhe escolas e, se pegarmos amostragem diferente, podemos estourar a meta”, diz.
Apesar de ver avaliação positivamente, Amábile reconhece que, para melhorar o desempenho, as escolas têm desafios como capacitar professores, ter boa conexão de internet e garantir sobrevivência como empresa. “O MEC não tem diálogo nesse aspecto, perseguimos resultados por conta própria”, afirma.
Escolas da Rede Privada Perdem Qualidade, Apontam Números do Ideb
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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