O Governo Robinson Faria terá um perfil técnico e os que forem
indicações políticas deverão ser de aliados. Pelo menos, foi isso que
antecipou o governador eleito pelo PSD em entrevista concedida na manhã
de hoje. Não que ele não queira dialogar com quem apoiou Henrique
Eduardo Alves (PMDB) na disputa pelo Governo. “Conversarei com todos os
políticos, não tenho inimigos, tenho adversários. Mas governarei com
coerência. Serei parceiro de quem apostou no meu sonho”, garantiu
Robinson Faria.
Uma prova disso, inclusive, deverá acontecer nos próximos dias,
quando Robinson Faria pretende agendar com a bancada federal (isso
inclui Henrique) uma reunião para definir pautas de prioridades para o
Estado. “Não irei perseguir ninguém. Não deixarei de fazer um convênio
numa cidade porque o povo é do PMDB, ou do DEM, mas não vou punir o
povo. Vou governar para todos os municípios. Serei um governador
municipalista”, acrescentou.
Robinson Faria antecipou que, na próxima quarta-feira, vai se reunir
com a presidente da República reeleita, Dilma Rousseff, do PT, para ter
uma primeira conversa. A expectativa é que o dialogo aconteça de forma
amistosa, dado o apoio dele a reeleição dela. “O nosso palanque só tinha
ela, diferente do palanque do acordão, que em alguns momentos acenava
para Eduardo Campos, até ele morrer, depois para Aécio Neves e, depois
que ele deu uma crescida, o grupo do acordão passou a se aproximar de
Aécio, adesivando carros com os dois. E isso foi muito ruim para ele,
porque ficou um candidato híbrido. Incoerente”, relembrou Robinson
Faria.
Por sinal, essa não foi a única “cutucada” que o governador eleito
deu no “acórdão” adversário durante a entrevista, concedida na 96 FM na
manhã de hoje. Robinson Faria relembrou que derrotou um palanque formado
por 85% da classe política do Estado e enfrentou uma campanha “do
ódio”. “O ódio no estilo de raiva, de perseguição, foi derrotado, porque
isso vem dos caciques potiguares, que foram todos derrotados de uma só
vez”, afirmou.
“Nunca houve na história do RN uma eleição tão desproporcional para
um candidato como essa de 2014. Tinha cidade que eu chegava como Assu e
Pau dos Ferros que eu não tinha palanque para subir e, em muitas dessas
cidades, eu venci. Ou seja: as pessoas anônimas, quando eu dizia que era
candidato, e era execrado, motivo de chacota, deram a resposta”,
acrescentou Robinson Faria.
Robinson: “Conversarei com todos, mas governarei só com quem acreditou no meu sonho”
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
4.11.14
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