Foto: REUTERS/Peter Nicholls/Direitos Reservados

Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no
início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática,
que também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já
registrado.
Segundo os cientistas da instituição americana, durante o mês de
julho a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de
todo o século 20, que foi 15,77°C, o que torna julho de 2019 o mês mais
quente nos registros da agência, que começaram em 1880.
No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais
quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos
cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.
O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e
Antártico a mínimos históricos. O gelo do Oceano Ártico atingiu uma
baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média – superando a
baixa histórica anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da
Antártica, por sua vez, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010,
atingindo seu menor tamanho para julho nos registros de 41 anos.
A NOAA afirmou que 2019 foi o ano com maiores temperaturas até o
momento em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova
Zelândia, assim como na metade meridional da África e em porções do
oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano
Atlântico. O Alasca teve seu mês de julho mais quente desde que começou a
fazer registros, em 2005.
Recordes de temperatura também foram quebrados em diversos países
europeus, como a Alemanha, Bélgica ou Holanda. Em Paris, por exemplo, os
termômetros marcaram 42,6°C, a temperatura mais alta já registrada na
capital francesa, ultrapassando o recorde anterior de 40,4°C alcançado
em 1947.
Nesse sentido, o relatório americano ressaltou que entre janeiro e
julho deste ano, a temperatura global esteve 0,95 graus acima da média
do século passado, que foi de 13,83 graus centígrados, empatando com
2017 como o segundo ano mais quente até o momento (2016 é considerado
até hoje o ano mais quente).
As conclusões confirmaram os dados divulgados pelo Serviço de Mudança
Climática Copernicus, da União Europeia, em 5 de agosto, embora a
margem do novo recorde em comparação com o último, em julho de 2016,
tenha sido maior de acordo com os dados dos Estados Unidos.
O novo recorde é ainda mais notável porque o anterior seguiu um forte
El Niño, que aumenta a temperatura média do planeta independentemente
do impacto do aquecimento global.
#Fonte: Agência Brasil
Julho de 2019 Foi o Mês Mais Quente da História no Planeta, diz agência americana
Reviewed by Canguaretama De Fato
on
16.8.19
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