Estimativas apontam que no Brasil
existam mais de um milhão de esteticistas, dos quais 350 mil são
formados em cursos técnicos. No Rio Grande do Norte, a Associação
Norteriograndense de Profissionais da Estética e Cosmetologia (Anpec)
não tem estimativas de quantas pessoas trabalham no ramo, mas a
informalidade é um dos fatores que mais prejudicam o exercício da
profissão.
“Entendemos que o mercado de estética é
crescente no país e no Rio Grande do Norte, e por isso a profissão
precisa estar regulada e contar com um conselho que defenda seus
direitos. Nesta audiência iremos reunir os principais atores desse
mercado e realizar uma ampla discussão sobre o tema”, adianta Dison
Lisboa.
Entre as principais dificuldades
enfrentadas pelos profissionais, estão a falta de um piso salarial e de
um horário fixo de trabalho, além da não exigência de ensino técnico ou
superior para exercer o ofício. “Os esteticistas precisam de uma
qualificação técnica ou superior para desenvolver a profissão de maneira
correta e responsável, sem colocar em risco a saúde da sociedade”, diz
Arleane Barbosa, tesoureira da Anpec.
Em janeiro de 2012 a presidente Dilma
Rousseff sancionou a Lei 12.592, que reconheceu em todo o território
nacional o exercício das profissões de cabeleireiro, barbeiro, manicure,
pedicure, depilador, maquiador e esteticista. Mas esta última classe
defende que a lei não atende as expectativas dos profissionais da área,
já que não exige nenhum tipo de formação.
Atualmente figura na Câmara dos
Deputados um projeto de lei da deputada federal Soraya Santos (PMDB/RJ),
que visa regulamentar as profissões de esteticista, cosmetólogo e
técnico em estética no Brasil.
Deputado Dison Lisboa Realiza Audiência Pública sobre Regulamentação da Profissão de Esteticista
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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