
Em Teresina, o projeto de lei 190/2018 — conhecido como “Lei do Uber”
— foi aprovado nesta terça-feira (11) em regime de urgência, recebendo
18 votos a favor, 1 contra e 1 abstenção. Ele regulamenta os aplicativos
de transporte na capital do Piauí: os carros deverão ter placa da
cidade (não de municípios vizinhos) e idade máxima de 8 anos.
Além disso, a quantidade de veículos atuando por aplicativo deve ser
igual a de taxistas, ou aproximadamente 2.040. O projeto segue para
sanção do prefeito Firmino Filho (PSDB); segundo o G1, ele deve expandir
esse limite para “uma quantidade que atenda à demanda da sociedade com
base nas informações das operadoras”.
“Estima-se que hoje há mais de oito mil trabalhadores atuando no
transporte privado por aplicativo em Teresina”, diz o vereador Deolindo
Moura (PT) ao Portal O Dia. “Se for reduzido para a mesma quantidade de
táxis, serão apenas cerca de dois mil. Qual será o critério estabelecido
para selecionar esse pessoal?” Ele foi o único a votar contra o
projeto.
Enquanto isso, o vereador Dudu (PT) votou a favor, defendendo os
taxistas: “nunca serei contra quem quer trabalhar. Mas é preciso que os
direitos e deveres sejam aplicados tanto para os aplicativos quanto para
os táxis”.
O Uber diz em comunicado que o projeto faz “de Teresina a única
capital de toda a América Latina a decidir pela inviabilização do
transporte individual privado na cidade”. A empresa prevê um aumento de
22% no valor das viagens; 40% no tempo de espera por um carro; e 65% na
quantidade de viagens com tarifa dinâmica. Enquanto isso, a 99 acredita
que o PL “tem caráter inconstitucional” e coloca a cidade “na contramão
de todas as demais capitais do país”.
Cidades Brasileiras Tentam Impor Limite Máximo de Carros do UBER, 99 e outros
Reviewed by CanguaretamaDeFato
on
13.12.18
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