Foto: Reprodução
Publicado nesta sexta-feira (9) na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health, estudo com pesquisadores da USP, UERJ e Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) indica que o brasileiro perde, em média, 5,89 minutos de vida por porção de comida se consumida com frequência, apontando um padrão alimentar que pode estar contribuindo para o aumento de doenças crônicas não transmissíveis no país.
O estudo avaliou o impacto dos 33 alimentos que mais contribuem para a ingestão energética dos brasileiros, e o pior deles foi o biscoito recheado, que resultaria na perda de 39,69 minutos de vida saudável, seguido da carne suína. Esses alimentos se enquadram dentro dos 1.141 relatados na Pesquisa Nacional de Alimentação (2017-2018). As perdas são referentes a um consumo ao longo da vida, ou seja, frequente, e não a um consumo imediato por porção.
A análise foi feita usando o Índice Nutricional de Saúde (HENI), sistema desenvolvido por pesquisadores americanos que estima minutos de vida ganhos ou perdidos conforme as características nutricionais dos itens. O índice utiliza dados epidemiológicos do Global Burden of Disease (GBD) para quantificar os efeitos das escolhas alimentares na saúde. Também foram calculados o impacto ambiental das porções em emissão de gases de efeito estufa e volume de água utilizado.
Os resultados mostram que a maior parte dos alimentos mais consumidos no Brasil foram avaliados negativamente, estando associados à perda de minutos de vida saudável. Segundo os pesquisadores, os dados não indicam necessariamente que toda refeição com esses alimentos tira minutos de vida de forma imediata, mas alertam para o desequilíbrio geral do padrão alimentar atual do brasileiro.
#Fonte: O Tempo
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