Violência Contra Mulheres Aumenta no RN e Casos Chegam a 97%
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Foto: Rafaela Felicciano
O filho “04” de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, fez uma publicação no Instagram de cunho homofóbico, citando indiretamente o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que já assumiu publicamente ser homossexual. Jair Renan escreveu que o governador de Santa Catarina “dá fuzil e segurança”, enquanto o “vizinho dá outra coisa”.
A publicação do filho de Bolsonaro enaltecia o governador catarinense Jorginho Mello (PL). “Santa Catarina segue sendo o estado mais seguro do Brasil. Meu governador dá fuzil e segurança, enquanto o nosso vizinho dá outra coisa”, escreveu.
Jair Renan trabalhava no gabinete do senador Jorge Seif (PL), mas saiu do cargo para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú (SC). Caso eleito, com 26 anos, ele será o quarto filho de Bolsonaro a ingressar na política.
A postagem não é a primeira polêmica do período de pré-candidatura. O próprio pai, Jair Bolsonaro, deu uma bronca no filho mais novo por ter insinuado que os moradores do Rio de Janeiro são desonestos. Jair Renan atacou o berço político da família ao dizer que trocou o Rio de Janeiro por Santa Catarina por causa do “povo honesto”.
“Sabe por que eles falam tão mal de Santa Catarina? Porque somos um povo trabalhador, honesto. Por isso que eu saí do Rio de Janeiro e vim pra cá”, afirmou o influenciador digital em março, se dizendo “catarinense por opção”.
#Fonte: Metrópoles
O calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
determina o período de 20 de julho a 5 de agosto para que partidos e
federações realizem suas convenções para oficializar os candidatos aos
cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Com a proximidade do
período, das seis legendas e federações que possuem pré-candidaturas próprias
para disputar a Prefeitura do Natal, quatro já definiram as datas para
suas convenções. Apenas o Avante e a federação PT/PV/PCdoB ainda não têm
data definida.
A federação Psol/Rede, que tem a pré-candidatura
de Camila Barbosa, ex-vereadora e ex-diretora da União Nacional dos
Estudantes (UNE), fará sua convenção em 20 de julho. O evento está
previsto para as 18h, na sede do Psol, na Cidade Alta. Segundo Camila, o
processo de decisão do nome do vice será feito em debates internos e a
federação está finalizando a construção da nominata com 30 nomes para
disputar as vagas na Câmara Municipal.
No dia 26 de julho, é a
vez do PSTU, que tem as pré-candidaturas do sociólogo Nando Poeta e o da
pedagoga Luciana Lima para prefeito e vice-prefeita. O evento está
previsto para acontecer na sede do Sindicato dos Policiais Civis
(Sinpol), na Cidade Alta, e o horário deve ser definido nos próximos
dias.
O dia 3 de agosto, por sua vez, foi escolhido pelo PSD e pelo
União Brasil para suas convenções partidárias, embora os dois ainda não
tenham definido local e hora para os eventos. O PSD oficializará a
candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, que busca um quinto
mandato.
Já o União Brasil oficializará a candidatura do deputado
federal Paulinho Freire, que tem como vice já anunciada a ex-secretária
de Planejamento de Natal e presidente municipal do Republicanos, Joanna
Guerra. O parlamentar ainda analisa a possibilidade de se licenciar de
seu mandato na Câmara dos Deputados, embora tenha dito que “talvez não
seja necessário o afastamento”.
Ainda não definiram data
Os
únicos que ainda não definiram data para suas convenções, até o
fechamento desta edição, foram o Avante e a federação PT/PV/PCdoB.
O
Avante terá a candidatura do ex-deputado federal Rafael Motta, que
anunciou nas últimas horas que deverá ter uma mulher como vice – a
ex-reitora da UnP Sâmela Gomes é a mais cotada no momento. Segundo o
presidente municipal da legenda, Eduardo Campos, a data será definida
“na próxima semana”.
Já a federação PT/PV/PCdoB, que tem como
pré-candidata a deputada federal Natália Bonavides, também não definiu
ainda data, hora e local do evento. Segundo Raimundo Alves, um dos
articuladores da sigla, “provavelmente, será no dia 2 de agosto, com a
presença de Gleisi Hoffmann” (presidente nacional do PT).
#Fonte: Agorarn
Na manhã desta quinta-feira (11), a Câmara Municipal de Tangará acatou o pedido protocolado semana passada, que pede a cassação do mandato do atual prefeito interino da cidade, Augusto Alves, por crime de responsabilidade.
O prefeito terá agora o prazo de 10 dias para apresentar sua defesa. A votação que poderá levar o impeachment de Augusto Alves deverá ocorrer ainda neste mês de julho. As chances de que o prefeito sofra o impeachment são grandes, uma vez que a abertura do processo foi aprovada por seis votos a zero na Câmara de Vereadores.
Motivo do impeachment
Após assumir interinamente a prefeitura, sendo vice do ex-prefeito Dr.
Airton (afastado do cargo pela Justiça devido a um processo de
interdição levado a cabo por seu filho), Augusto Alves não teria
realizado um único pagamento referente aos valores devidos à previdência
dos servidores do município.
Na última reunião dos conselhos Deliberativo e Fiscal do Tangará Prev, realizada em 24 de maio de 2024, foram discutidos os impactos da falta de repasse das contribuições previdenciárias.
A ausência de ações concretas para sanar o déficit levou os conselheiros Luiz Carlos de Oliveira e Roberto Luiz da Silva Filho a protocolar um pedido de impeachment contra o prefeito interino.
A acusação central é que a administração de Augusto Alves não tem realizado os repasses obrigatórios ao fundo de previdência (Tangará Prev).
Essa prática ilegal resultou em um déficit alarmante que coloca em risco o pagamento dos benefícios dos servidores aposentados e pensionistas, ameaçando centenas de famílias.
O rombo no Tangará Prev já ultrapassa os R$ 9 milhões. Esse déficit significativo é atribuído à falta de repasses tanto na administração atual quanto na anterior, sem qualquer ação concreta de Augusto Alves para resolver o problema.
#Fonte: O Potengi
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou, nesta quarta-feira (10), a operação “Desvio”. O objetivo é apurar um suposto esquema de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Severiano Melo, região Oeste potiguar, ocorrido entre os anos de 2013 e 2020. Ao todo, no período investigado, o grupo teria desviado mais de R$ 2 milhões dos cofres municipais.
Com o apoio da Polícia Militar, a operação “Desvio” cumpriu 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Severiano Melo, Mossoró, Pau dos Ferros, Martins, Francisco Dantas e Taboleiro Grande. Ao todo, oito promotores de Justiça, 27 servidores do MPRN e 52 policiais militares participaram da ação.
De acordo com o MPRN, em dos alvos dos mandados de busca e apreensão foi a Câmara Municipal de Severiano Melo, tendo em vista que um dos principais investigados ocupa o cargo de vereador na cidade. Além desses mandados, a pedido do MPRN, a Justiça potiguar já autorizou o sequestro de bens dos investigados. Também foram determinados o bloqueio de contas bancárias, de planos de previdência e ainda a indisponibilidade de veículos dos envolvidos nas fraudes.
Os desvios apurados na operação “Desvio” se deram na Secretaria de Finanças de Severiano Melo e teriam sido encabeçados pelo ex-prefeito e pelo ex-secretário municipal responsável pela pasta. Já nas investigações inaugurais, o MPRN obteve provas robustas da existência do esquema fraudulento.
Utilizando-se das facilidades decorrentes dos cargos de gestão, o dinheiro público era desviado para contas-correntes deles próprios e também de terceiros, na maioria, parentes ou pessoas que detinham com eles alguma espécie de vínculo.
As investigações do MPRN apontam que os dois principais investigados beneficiavam-se da transferência de valores das contas bancárias da Prefeitura Municipal de Severiano Melo, com o posterior repasse do montante desviado, que era direcionado a terceiros, parentes ou pessoas conhecidas deles e até a eles próprios.
Entre os demais investigados na operação, estão mulher, filhos, irmãos, sobrinhos e até a sogra de um deles. Os documentos, computadores e celulares apreendidos na operação “Desvio” serão analisados pelo MPRN, que ainda apura o envolvimento de outras pessoas e o cometimento de outros crimes pelo grupo.
#Fonte: Agorarn
A Polícia Federal concluiu que foi montada uma associação criminosa no governo Jair Bolsonaro para desviar joias e presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-chefe do Executivo. Segundo a PF, o valor parcial dos presentes entregues por autoridades estrangeiras ao então presidente somou US$ 1.227.725,12 ou R$ 6.826.151,66. As informações constam do relatório final do inquérito das joias sauditas – caso revelado pelo Estadão.
Os investigadores dizem que tal montante não leva em consideração bens ainda pendentes de perícia, além das esculturas douradas de um barco e uma árvore e o relógio Patek Philippe, “que foram desviadas do acervo público brasileiro e ainda não foram recuperadas”.
Já entre os bens pendentes de perícia mercadológica estão itens do chamado “kit de ouro branco” – um Masbaha em metal, um par de abotoaduras em metal e um anel em metal – e do “kit ouro rose” – uma Masbaha Rose Gold Chopard, um par de abotoaduras Chopard e um Anel Chopard.
O trecho do relatório sobre as conclusões da PF registrava que o valor mercadológico dos bens desviados somaria US$ 4.550.015,06 ou R$ 25.298.083,73. Após a retirada do sigilo nesta segunda-feira, 8, a PF disse que houve “erro material” no documento e afirmou que vai enviar uma retificação ao Supremo Tribunal Federal.
No X (antigo) Twitter, Bolsonaro afirmou que vai aguardar “muitas outras correções” por parte da Polícia Federal sobre o inquérito do caso das joias. “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF [Caixa Econômica Federal], Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”, escreveu.
A defesa de Bolsonaro argumenta que os presentes recebidos pelo presidente seguem um protocolo rigoroso de tratamento e catalogação pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), sem influência do chefe do Executivo. Cita, também, relógios de luxo que ficaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que não foram objetos de investigação da Polícia Federal, o que demonstraria tratamentos diferentes entre os presidentes.
O ex-presidente foi indiciado por crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro na quinta-feira 4. Nesta segunda, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do relatório final da PF sobre o caso e deu 15 dias para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifeste sobre a conclusão dos investigadores. O documento tem mais de 400 páginas.
Segundo a PF, os valores obtidos das vendas dos presentes e joias eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente por meio de pessoas interpostas.
A Polícia Federal listou alguns dos “bens que foram objeto dos atos de desvio e tentativa de desvio perpetrados pela associação criminosa com a finalidade de enriquecimento ilícito do ex-presidente”. Esses materiais passaram pela perícia da PF.
Mensagens obtidas pela Polícia Federal mostram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha ciência que as joias desviadas da Presidência da República seriam vendidas em leilões.
Em 4 de fevereiro, o tenente-coronel Mauro Cid enviou o link do leilão do kit Rosé para o contato de Bolsonaro. O evento ocorreria quatro dias depois. O ex-presidente respondeu: “Selva”. O jargão é costumeiramente usado por militares como forma de cumprimento, interjeição.
A PF confirmou, por meio da perícia no celular do ex-presidente, que Bolsonaro acessou o site da empresa Fortuna Aucition, responsável pelo leilão.
Em 8 de fevereiro, dia do leilão, Cid avisa a Bolsonaro que “daqui a pouco é o kit”. E envia um link no Facebook, provavelmente com a transmissão ao vivo do evento. A joia, contudo, não foi arrematada. O tenente-coronel decide, no dia 13 de fevereiro, realizar mais uma tentativa de leilão. Em março, contudo, Cid diz à Fortuna Auction que não tem mais interesse.
“Esta sequência apresentada: primeiro, o envio de link do leilão por Mauro Cid, segundo, o registro de acesso à página por meio de histórico e cookies por Jair Bolsonaro, em seu aparelho telefônico, e terceiro, a utilização da expressão ‘Selva’ reforçam a utilização deste jargão para confirmar a ciência, do ex-presidente, de que o kit ouro rosé fora exposto a leilão”, afirmou a PF.
#Fonte: Agorarn
A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos: um que investiga a venda ilegal de joias no exterior e outro que apura a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.
O pedido de indiciamento foi concluído e será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias, conforme fontes da cúpula da PF.
Além de Bolsonaro, a PF também indiciará aliados e auxiliares do ex-presidente, incluindo os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também será indiciado após ter firmado um acordo de delação premiada com a PF.
#Fonte: Metrópoles
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A partir deste mês, começam a valer as principais restrições previstas no calendário eleitoral para impedir o uso da máquina pública a favor de candidatos às eleições municipais de outubro. As vedações estão previstas na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).
No dia 6 de julho, três meses antes do pleito, começam as restrições para contratação e demissão de servidores públicos. A partir do dia 20, os partidos podem realizar suas convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.
O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.
Confira as principais restrições
6 de julho
Nomeação de servidores – a partir do próximo sábado (6), três meses antes do pleito, os agentes públicos não podem nomear, contratar e demitir por justa causa servidores públicos. A lei abre exceção para nomeação e exoneração de pessoas que exercem função comissionada e a contratação de natureza emergencial para garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais.
Concursos – A nomeação de servidores só pode ocorrer se o resultado do concurso foi homologado até 6 de julho.
Verbas – Os agentes públicos também estão proibidos de fazer transferência voluntária de recursos do governo federal aos estados e municípios. O dinheiro só pode ser enviado para obras que já estão em andamento ou para atender situações de calamidade pública.
Publicidade estatal – A autorização para realização de publicidade institucional de programas de governo também está proibida. Pronunciamentos oficiais em cadeia de rádio e televisão e a divulgação de nomes de candidatos em sites oficiais também estão vedados e só podem ocorrer com autorização da Justiça Eleitoral.
Inauguração de obras – Também fica proibida a participação de candidatos em inaugurações de obras públicas.
20 de julho
Convenções – A partir do dia 20 de julho, os partidos políticos e as federações poderão escolher seus candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. O prazo para realização das convenções termina em 5 de agosto.
Gastos de campanha – Na mesma data, o TSE divulgará o limite de gastos de campanha para os cargos que estarão em disputa.
Direito de resposta – Também começa a valer a possibilidade de candidatos e partidos pedirem direito de resposta contra reportagens, comentários e postagens que considerarem ofensivas na imprensa e nas redes sociais.
#Fonte: Agência Brasil
Advogado João Vitor Holanda detalha limites e permissões durante o período que antecede oficialmente a corrida eleitoral, abordando redes sociais, fake news e desafios da era digital
O período de pré-campanha para as eleições municipais de 2024 estabelece regras claras e limites bem definidos, alerta o advogado eleitoral João Vitor Holanda.
Segundo ele, desde 2015, uma minirreforma eleitoral implementada pelo Congresso Nacional reduziu o tempo oficial de campanha eleitoral, que agora só pode iniciar a partir de 16 de agosto, permitindo ações como pedir votos, distribuir propagandas eleitorais e realizar comícios.
“Antigamente, tínhamos 90 dias de campanha eleitoral. Era muita propaganda interrompendo as programações das TVs e rádios e o dia a dia da população. Agora, a campanha só tem 45 dias”, disse, em entrevista à Jovem Pan News Natal. Ele explicou que, para equilibrar esse “curto” tempo da propaganda com as necessidades de exposição dos candidatos aos eleitores, a legislação possibilita atos pré-campanhas, que, segundo ele, não tem prazo para início.
“Aquelas pessoas que ainda não foram aprovadas nas convenções dos partidos, que ainda não tiveram seus registros de campanha apresentados e aprovados pela Justiça Eleitoral, podem participar do debate público, se apresentar e debater temas de interesse da população”, disse o jurista, ressaltando que o limite entre pré-campanha e campanha é a impossibilidade do pré-candidato de pedir o voto da população e de distribuir ou trocar brindes e favores em troca de votos.
João Vitor explicou que, para que seja configurado crime eleitoral, é preciso ficar explícito o cunho eleitoral da ação. “Se ficar demonstrado o uso de marcas do mandato ou gabinete, se estiver buscando, com recursos públicos, favorecimento eleitoral ou voto antecipado, aí sim, pode ser caracterizado uma infração eleitoral, capaz, inclusive, de tornar inelegível o candidato e até mesmo, a perda do cargo público”.
Segundo o jurista, as regras que regem as interações presenciais são estendidas ao ambiente digital, incluindo as redes sociais, uma vez que “o espaço digital é a extensão da realidade presencial”. “Então, o que se pode ou não fazer presencialmente, essas mesmas regras são aplicadas também em plataformas eletrônicas. Não vale tudo. E cada vez mais, a Justiça Eleitoral está de olho em como os pré-candidatos e a população têm se manifestado nas redes sociais”.
Segundo o jurista, “o pré-candidato pode se manifestar publicamente neste período pré-campanha, por meio de suas redes sociais e dos partidos políticos ao qual é filiado e pode se apresentar como pré-candidato e fazer o debate público. Mas, não podem pedir voto ou passar a conotação de que está pedindo voto ao eleitor. Isso tem que ficar bastante claro e nítido”.
Redes sociais, IAs e fake news. João Vitor Holanda falou ainda sobre o impulsionamento das redes sociais, que, neste período, é permitido. “Desde que seja realizado pelo perfil pessoal do pré-candidato ou pelo perfil do partido político. Não pode ser o perfil de um terceiro, pessoa jurídica que queira beneficiar alguém, agência de publicidade. Também deve ser observado se esses custos e gastos com impulsionamentos são feitos de modo razoável. Não pode ter impulsionamento em massa, que caracterize o desequilíbrio econômico do pleito”, explicou.
#Fonte: Agorarn
A Prefeitura de Pau dos Ferros está com quase R$ 285 mil bloqueados por decisão judicial. Determinado nesta segunda-feira 24 pelo juiz Edilson Chaves de Freitas, da 1ª Comarca do Município, o bloqueio financeiro se deve ao descumprimento de uma outra ordem da Justiça, estabelecida para obrigar a gestão municipal a pagar os valores devidos a uma Organização Social.
Nos últimos meses, a Prefeitura de Pau dos Ferros, na gestão da prefeita Marianna Almeida (PSD), vem tentando romper por conta própria os vínculos contratuais que firmou com a OS Promove Ação Social Cultural, apesar dos serviços contratados estarem sendo prestados. De maneira unilateral, o Município oestano primeiramente suspendeu os pagamentos à Promove, sob alegação de desqualificação técnica da prestadora. Em paralelo, contratou uma outra entidade, o Instituto Social de Saúde e Educação do Rio Grande do Norte (Issern), com propósitos semelhantes.
A situação desencadeou uma série de medidas judiciais, inclusive da parte da Prefeitura, para garantir o afastamento da Promove e, posteriormente, também do Issern, para manter o seu próprio contrato. Uma liminar foi concedida em favor da Promove, reconhecendo o direito da OS em manter o vínculo anteriormente formalizado pelo Município. Apesar disso, a administração da prefeita Marianna Almeida desobedeceu à determinação da liminar e manteve sua relação formal com o Issern.
Até esta segunda-feira, os pagamentos oficiais à Promove continuavam suspensos por conta da Prefeitura. O que levou o juiz Edilson Chaves de Freitas a estabelecer o bloqueio de R$ 285 mil, valor referente à dívida do Município com a OS acumulada até o último mês de maio.
#Fonte: Agorarn
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira 5 uma operação para combater a atuação de um grupo de pessoas que aplicava golpes em familiares de servidores públicos potiguares usando perfis falsos criados no aplicativo de mensagens WhatsApp. A operação Tríscele cumpriu três mandados busca e apreensão na cidade de Goiânia/GO.
A ação apura o cometimento dos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, falsa atribuição de identidade e lavagem de dinheiro. A operação Tríscele teve o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP de Goiás (Gaeco/MPGO), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do MPGO (CSI) e da Polícia Militar goiana. Participaram da operação promotores de Justiça, servidores dos MPs e policiais militares. O nome da operação é uma referência ao fato tríscele ser um símbolo formado por três espirais entrelaçadas, por três pernas humanas flexionadas ou por qualquer desenho similar que contenha a ideia de simetria rotacional, sendo investigados três suspeitos que cometeram crimes contra três vítimas.
Os estelionatários faziam uso do aplicativo de mensagem eletrônica para emprego do golpe conhecido como “Falso Whatsapp”. Os criminosos conseguiram obter as vantagens financeiras indevidas na medida em que conseguiam induzir familiares dos servidores públicos potiguares em erro ao se passarem simultaneamente por seus parentes.
O grupo agia quase sempre na seguinte dinâmica: primeiro, para ludibriar a família dos servidores públicos, os estelionatários obtinham, possivelmente na internet, fotografias das pessoas pelas quais pretendiam se passar; em sequência, com o uso da imagem conseguida, atrelaram-na a um falso perfil do aplicativo WhatsApp vinculado a terminal telefônico gerido pelos golpistas. A partir disso, faziam contatos com as vítimas para informá-las sobre a mudança de número do parente suposto e, na oportunidade, simulavam uma circunstância econômica desfavorável e urgente para vulnerar o familiar e justificar falsamente o pedido de auxílio financeiro.
Os golpes investigados na operação Tríscele foram aplicados em 2021. O MPRN apura o envolvimento de outras pessoas com os golpes e a existência de outras vítimas do grupo investigado.
#Fonte: Agorarn
Um grupo suspeito de fraudar a emissão de documentos eleitorais está sob investigação da Polícia Federal (PF). Segundo a instituição, os investigados usaram o aplicativo e-Título para invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e realizar várias ações em nome de “pessoas públicas” – incluindo políticos, empresários, artistas e atletas.
Consultado, o próprio TSE informou que detectou as irregularidades em julho de 2023. “Em ação preventiva e permanente de verificação da lisura e do rigor de dados nos seus canais digitais, o tribunal identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título, sem qualquer relação com o sistema de votação nem com o processo eleitoral, cuidando-se de informações relativas a dados e informações não sensíveis.”
De acordo com a PF, a Corte identificou ao menos 158 registros de irregularidades, que vão desde a emissão irregular de título de eleitor até a inscrição indevida das vítimas para atuarem como mesário voluntário nas eleições.
“O que aconteceu foi a inserção fraudulenta de dados no E-título, por meio de acesso regular ao sistema (criação de perfis falsos com dados das vítimas). Isso é considerado pela legislação invasão de dispositivo informático, não houve quebra de proteção do sistema”, informou a assessoria da PF.
Com base no resultado das investigações iniciais, a PF deflagrou, na manhã desta terça-feira (25), a Operação Eleitor Protegido. Policiais federais cumpriram a seis mandados judiciais de busca e apreensão em endereços relacionados aos suspeitos nas cidades de Belo Horizonte (MG); São Paulo (SP); Maracanaú (CE) e São Miguel do Gostoso (RN).
Segundo a PF, os documentos e aparelhos apreendidos auxiliarão nas investigações, que serão aprofundadas para tentar esclarecer o objetivo dos investigados, que devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático. Em nota, o TSE acrescentou que “permanece atento a qualquer abuso ou desvio em relação a dados inseridos nos sistemas disponíveis e de guarda da Justiça”.
O e-Título é um aplicativo móvel para obtenção da via digital do título eleitoral. Permite o acesso rápido e fácil às informações da eleitora e do eleitor cadastradas na Justiça Eleitoral. Apresenta dados como: zona eleitoral, situação cadastral, além da certidão de quitação eleitoral e da certidão de crimes eleitorais. O app pode ser baixado para smartphone ou tablet , nas plataformas iOS.
#Fonte: Agorarn
Policiais civis da 36ª Delegacia de Lajes (36ª DP) deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão em desfavor de um homem, de 34 anos, sob investigação por estelionato.
O mandado foi emitido pela Vara Única da Comarca de Lajes, resultando na apreensão de diversos pertences na residência do suspeito, localizada no município de Pedro Avelino.
As autoridades, após minuciosas diligências, se dirigiram à residência do suspeito, que também é vereador na cidade. Durante a operação, foram apreendidos diversos documentos de veículos e aparelhos celulares. Esses itens serão submetidos à perícia, a fim de contribuir com as investigações em andamento e novas operações que dela possam surgir.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.
#Fonte: Tribunadonorte
Foto: Secom PCRN / Reprodução
A Polícia Civil fechou nesta terça-feira (11) uma casa de jogos de azar que funcionava em Capim Macio, na Zona Sul de Natal.
A operação, realizada por policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa ao Meio Ambiente e Assistência ao Turista (Demaatur), resultou na apreensão de R$ 5 mil.
Segundo os investidores, o local funcionava 24 horas por dia. Quando a polícia chegou, encontrou 33 máquinas de caça-níqueis, que foram destruídas. Além disso, cinco pessoas foram conduzidas à Delegacia, entre elas um homem e uma mulher apontados como responsáveis pelo estabelecimento.
Todos foram autuados no artigo 50 da Lei de Contravenções Penais – Decreto-Lei 6.859/44.
Batizada de Operação Las Vegas, a operação teve como objetivo combater o jogo de azar ilegal. As operações geralmente resultam na apreensão de máquinas caça-níqueis, bingos e outros jogos de azar, além da condução de pessoas envolvidas na exploração desses jogos.
#Fonte: Portal 98 FM
A La Liga, responsável pelo Campeonato Espanhol de futebol, anunciou nesta segunda-feira 10 que três pessoas foram condenadas à prisão por insultos racistas proferidos contra o jogador brasileiro Vinicius Jr. De acordo com a entidade, esta é a primeira sentença desse tipo proferida na Espanha.
Os gritos racistas foram proferidos por torcedores do Valencia durante partida contra o Real Madrid em maio do ano passado. Em nota, a La Liga destacou que os réus foram considerados culpados por crime contra a integridade moral com agravante de discriminação por motivos racistas.
Os três torcedores foram condenados a oito meses de prisão e pagamento dos custos do processo. Eles também ficarão banidos por dois anos de estádios que receberem jogos organizados pela La Liga ou pela Real Federação Espanhola de Futebol.
“Esta é a primeira condenação desse tipo proferida na Espanha, após processo levado aos tribunais pela La Liga, com o apoio da Real Federação Espanhola de Futebol, do Real Madrid e, nas últimas semanas, da própria vítima, Vinicius Jr”, ressaltou o comunicado.
Ainda segundo a La Liga, durante a audiência, os réus leram uma carta em que pedem desculpas a Vinicius Jr e ao Real Madrid.
“Essa decisão é uma ótima notícia no que diz respeito à luta contra o racismo na Espanha, pois repara o mal sofrido por Vinicius Jr. e envia uma mensagem clara às pessoas que vão a um estádio de futebol para desfilar insultos. A La Liga irá identificá-los, denunciá-los e haverá consequências criminais para eles”, disse o presidente da entidade, Javier Tebas.
#AgenciaBrasil
Foto: Reprodução/rede social
Aguarda avaliação do Foro Criminal Barra Funda, em São Paulo, uma representação que pede a abertura de inquérito por falsidade ideológica contra o atacante Neymar, bem como a apreensão de seu passaporte.
O caso está relacionado a uma investigação de paternidade, na qual uma mulher da Hungria aponta o astro do futebol brasileiro como pai de sua filha.
Em janeiro, o advogado de Gaspar fez uma representação ao Ministério Público de São Paulo informando que Neymar tem declarado endereços falsos para “se esconder” de notificações judiciais.
#Fonte: O Globo