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Ministro Flávio Dino manda PF investigar uso de R$ 694 milhões em emendas Pix sem plano de trabalho

Foto: STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de dez dias para o Tribunal de Contas da União (TCU) detalhar um total de R$ 694,6 milhões em emendas Pix que não tiveram plano de trabalho apresentado. Em decisão deste domingo, Dino determina que esses dados devem ser enviados para cada superintendência da Polícia Federal (PF), visando à instauração de inquérito policial.

Dino afirma que há “situação de parcial descumprimento de decisão judicial” pela não apresentação desses planos.

Emendas Pix são uma forma de envio de recursos por parlamentares a estados e municípios que se popularizaram no Congresso Nacional por ser mais simples execução. A partir dessa emenda, um deputado ou senador pode mandar verba diretamente para a conta de uma prefeitura ou governo estadual — nas emendas “tradicionais” o recurso é enviado para um projeto ou serviço específico.

Em uma série de decisões a respeito das emendas parlamentares, o STF determinou a apresentação de planos de trabalho para a execução das emendas Pix. Trata-se de um documento com os detalhes sobre como o recurso será usado.

Nessas decisões anteriores, o ministro também determinou o cadastramento, pelos beneficiários, dos planos de trabalho de emendas Pix referentes aos exercícios de 2020 a 2024.

Agora, o TCU informou ao ministro que restam 964 casos de planos de trabalho não cadastrados relativos ao período de 2020 a 2024.

Diante disso, ele determina que o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, junte a identificação das emendas individuais referentes a esses 964 planos de trabalho não cadastrados, a fim de que as informações sejam enviadas para cada Superintendência da Polícia Federal, “visando à instauração de Inquérito Policial”. O valor total de R$ 694 milhões correspondente a tais planos de trabalho, também deve ser individualizado por estado e município.

Na decisão deste domingo, Dino ainda reforçou que é de competência do TCU a fiscalização dessas emendas, mas que isso não impede a cooperação dos tribunais de contas estaduais na apreciação das prestações de contas. Essa colaboração pode se concretizar, cita o ministro, mediante a celebração de

parcerias entre o TCU e as áreas técnicas dos TCEs, bem como pela convocação excepcional de conselheiros das cortes de contas estaduais.





#Fonte: O Globo

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RN: Mulher que levou 61 socos dentro de um elevador em Natal, compartilha rotina de recuperação após quase um mês da agressão

Foto: Divulgação

Quase um mês após ter sido agredida com 61 socos pelo namorado dentro de um elevador em Natal, Juliana Soares, de 35 anos, vive um momento de recuperação, após passar por uma cirurgia de reconstrução facial, e tem detalhado essa rotina nas redes sociais.

Juliana foi espancada no dia 26 de julho e sofreu múltiplas fraturas na face e na mandíbula. O agressor, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, foi preso em flagrante, e teve a detenção transformada em prisão preventiva, após passar por audiência de custódia. Ele virou réu por tentativa de feminicídio.

Na rede social, Juliana compartilha fotos sobre o processo de retomada da vida, além de receber mensagens de apoio de amigos e de seguidores.

Um das postagens mais recentes foi da última quarta-feira (20). Juliana foi homenageada por uma universidade em Natal durante uma colação de grau de vários cursos. Na ocasião, ela recebeu uma medalha de honra que é concedida a personalidades que se destacam por trajetórias e ações que inspiram transformação social.

“Sinto-me muito honrada com essa homenagem. Fico feliz em poder representar as mulheres de uma forma positiva e agradeço a toda solidariedade e esse prêmio que recebi”, disse Juliana, após receber a homenagem.





#Fonte: g1/RN

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Em seminário, Ministro Alexander de Moraes disse que “só um judiciário independente é respeitado”

Foto: Ton Molina/STF

O ministro Alexandre de Moraes, ministro do STF, em seminário realizado no Rio de Janeiro, defendeu a independência do Judiciário criticando juízes que não resistem à pressão.

Alexandre de Moraes recebeu sansões dos Estados Unidos  em razão da sua atuação em processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. No discurso o ministro criticou a polarização política e os ataques que vem recebendo de dentro e de fora do Brasil. “Os ataques podem continuar a ser realizados, de dentro ou de fora, pouco importa”.

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Bolsonaro recebeu R$ 30 milhões em um ano, diz relatório da Polícia Federal


Foto: Antonio Augusto/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu em suas contas bancárias um volume total de R$ 30 milhões no período entre março de 2023 e fevereiro de 2024, de acordo com relatório de análise da Polícia Federal. As transações foram consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que repassou as informações à PF. O documento aponta que essas movimentações indicam suspeitas de “lavagem de dinheiro e outros ilícitos”.

O relatório da PF faz parte da investigação sobre tentativa de obstruir o julgamento da ação penal do golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal. Nessa investigação, Bolsonaro e seu filho Eduardo foram indiciados pelos crimes de coação no curso de processo e abolição do estado democrático de direito.

Procurada nesta quinta-feira, 21, a defesa do ex-presidente não havia se pronunciado sobre a movimentação financeira destacada pelo Coaf até a publicação deste texto.

Segundo o relatório, a maior parte dos depósitos veio de transferências por Pix. O documento registra que Bolsonaro recebeu 1.214.254 depósitos via essa modalidade de transação.

No total, ele arrecadou R$ 19.279.915,45 mediante Pix. O valor representa 64% do dinheiro que entrou nas contas de Bolsonaro. Os depósitos foram feitos por doações voluntárias de seguidores do ex-presidente principalmente em 2023. Na época, Bolsonaro agradeceu publicamente a ajuda financeira, sendo que a cifra mencionada por ele fora de R$ 17 milhões.

A maior parte dessa movimentação foi destinada ao pagamentos de advogados e depósitos em aplicações financeiras. “No período de 01/03/2023 a 07/02/2024, foram movimentados R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos”, escreveu a Polícia Federal.

Nesse período, os dois escritórios de advocacia que defendiam o ex-presidente receberam R$ 6,6 milhões, de acordo com a PF. “Quanto aos débitos, mais de cinquenta por cento do valor total movimentado no período referem-se a aplicações em CDB/RDB, concentradas em 6 lançamentos, que somaram R$ 18.325.000,00”?, diz a PF.

A PF também identificou um grande volume de transações no período de dezembro de 2024 a junho de 2025: R$ 22 milhões em movimentações.

Foi nessa época que Bolsonaro transferiu R$ 2,1 milhões para seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e outros R$ 2 milhões para sua esposa Michelle.

Para a PF, os repasses a Eduardo serviram para financiar suas ações nos Estados Unidos contra o governo brasileiro, enquanto a transferência para Michelle tinha o objetivo de driblar um eventual bloqueio de suas contas bancárias.

Filhos e Michelle

Com base nos dados do Coaf, a Polícia Federal também identificou movimentações atípicas de dois filhos do ex-presidente, Eduardo e Carlos, além de Michelle.

No caso da ex-primeira-dama, ela recebeu créditos de R$ 2,9 milhões entre setembro de 2023 e agosto de 2024, além de ter gastado R$ 3,3 milhões no mesmo período. A maior parte dos recebimentos foi proveniente de uma empresa da qual ela é sócia, a MPB Business, que creditou para ela R$ 1,9 milhão.

As transações de Eduardo Bolsonaro que foram consideradas atípicas incluem o recebimento de R$ 2,1 milhões transferidos por seu pai e uma operação de câmbio de R$ 1,6 milhão.

No caso de Carlos Bolsonaro, a PF diz que ele recebeu R$ 4,8 milhões entre setembro de 2023 e agosto de 2024.

O documento cita que, no período, o filho do ex-presidente recebeu um pagamento de R$ 700 mil do empresário Mario Pimenta de Oliveira Filho.

Procurado pela reportagem, Oliveira Filho confirmou o pagamento e disse que ele é referente à compra de um apartamento que pertencia a Carlos Bolsonaro, na Tijuca.

O comprador contou ter feito a aquisição sem saber quem era o proprietário, informação que só obteve no ato da assinatura de documentos em cartório. Mário Filho atua no ramo de oficinas de automóveis.

Oliveira Filho disse que mora no prédio e comprou o apartamento, no andar de baixo, para receber uma familiar que enfrentava problemas de saúde.

“Não sabia que era dele. Pela documentação, vi que pertencia a ele desde 2003, salvo engano. Não sou do ramo da política, sou comerciante”, disse o empresário, que relatou ter colocado o imóvel novamente à venda.

‘Surpresa’

Ontem a defesa de Bolsonaro divulgou nota na qual afirma que “recebeu com surpresa” o indiciamento do ex-presidente no inquérito da PF. Os advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser asseguram “que jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta” pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No seu despacho desta quarta, 20, Moraes deu prazo de 48 horas (que termina na noite de hoje) para que os defensores do ex-presidente esclareçam os “reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, a reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga”.

Bolsonaro foi alvo de restrições – como uso de redes sociais, obrigação de usar tornozeleira eletrônica – e teve prisão domiciliar decretada após o anúncio de sanções econômicas dos Estados Unidos da produtos importados do Brasil.

A depender da resposta da defesa, o ministro pode decretar a prisão preventiva do ex-presidente – dessa vez, numa cela. A decretação da prisão domiciliar gerou incômodo entre ministros da Corte.

Em caráter reservado, alguns consideraram a medida desnecessária naquele momento. Com a previsão de julgamento do ex-presidente para o início de setembro, o ideal, na visão de integrantes do STF, seria o réu aguardar em liberdade.

Celular

Os arquivos recuperados pela PF no celular do de Bolsonaro – um conjunto de mensagens, áudios e documentos -, segundo o relatório final da investigação, demonstram uma preocupação em concretizar sanções dos Estados Unidos ao Brasil. No aparelho também foi recuperado um suposto plano de pedido de asilo político na Argentina.

Assessores do STF e pessoas próximas de ministros afirmam que a avaliação interna é a mesma de dias atrás: prender Bolsonaro agora teria o condão de ampliar os ataques à Corte e a crise entre o Brasil e os EUA. Às vésperas do julgamento, a maioria dos ministros teria preferência por manter o caso em “fogo baixo”.

Assim como em outras ocasiões, Moraes não informou previamente aos colegas que divulgaria anteontem as mensagens de Bolsonaro, a menos de duas semanas do julgamento, agendado para começar no dia 2. Se mandar prender o ex-presidente, provavelmente o relator agirá da mesma forma.

Após a divulgação das novas provas, ministros do STF optaram pelo silêncio, na tentativa de diminuir a pressão pública contra a Corte.





#Fonte: Estadão






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Polícia Federal deixa cela pronta para eventual prisão de Bolsonaro; divulga CNN




Foto: Reprodução


A Polícia Federal já tem pronta uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar.

Trata-se de um espaço no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, localizada no Setor Policial de Brasília.

A cela é, na verdade, uma sala que foi improvisada e preparada, com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão, nos moldes da que abrigou o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, em Curitiba, em 2018 e 2019.

Outro ex-presidente preso, Fernando Collor de Mello, também ficou temporariamente preso em uma sala especial como cela em Maceió (AL) – a sala do diretor do presídio estadual. Juristas avaliam que ex-presidentes têm essa prerrogativa em eventuais prisões.

A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, é para custódia individual e pode ser ocupada por outras autoridades.

Integrantes da PF explicam que ela foi montada há mais de três meses e que não tinha foco específico em Bolsonaro, mas poderia ser usada para qualquer autoridade presa.

Sob reserva, delegados explicaram que avaliam possibilidades, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a medida extrema de prisão fechada. Com isso, haveria alternativas de prisão militar, já que Bolsonaro é do Exército; em batalhão da Polícia Militar do DF, como foi no caso do ex-ministro Anderson Torres; ou a própria Superintendência da PF.

Se essa terceira possibilidade for concretizada, a cela especial está pronta para cumprimento do mandado.

A sala foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente – e esta foi a cela destacada para ele. Na sede da PF não há espaço para acomodação.

Bolsonaro foi indiciado em mais um inquérito nesta quarta-feira (20) pela PF por coação no curso de processo e Abolição do Estado Democrático de Direito.

A PF entende que ele e seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram juntos para que os Estados Unidos sancionaram o Brasil e a Justiça brasileira para interromper o processo e julgamento de plano de golpe de Estado, onde Bolsonaro é réu.




#Fonte: CNN






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Mantida decisão que reconhece legalidade em lei sobre distribuição de absorventes em município do RN

Foto: Reprodução

O Tribunal Pleno do TJRN negou provimento ao agravo interno interposto pelo prefeito de Lajes contra decisão que reconheceu a constitucionalidade da Lei Municipal nº 894/2021, que instituiu a distribuição gratuita de absorventes higiênicos em escolas e unidades de saúde do município.

O prefeito sustentava que a norma apresentava vício de iniciativa e usurpava competência privativa do Executivo, prevista no artigo 51 da Lei Orgânica Municipal, ao criar despesa pública e interferir nas atribuições da administração. Também questionava a aplicação do Tema 917 da Repercussão Geral do STF, utilizado pela Vice-Presidência do Tribunal para negar seguimento a recurso especial.

Na visão da Prefeitura, a lei extrapolaria a competência legislativa municipal ao atingir diretamente atribuições administrativas e o regime jurídico dos servidores.

O colegiado, entretanto, reafirmou que a legislação não invade a esfera de competência do Executivo. Destacou que, conforme o Tema 917 do STF, não há usurpação de competência quando a lei cria despesa sem alterar a estrutura administrativa, as funções dos órgãos ou o regime jurídico dos servidores públicos.

Segundo a relatora, desembargadora Berenice Capuxu, a norma apenas autoriza a distribuição de absorventes, sem interferir na organização da administração municipal. Ela ressaltou que a alegada inconstitucionalidade formal não se aplica ao caso, distinguindo-se de precedentes em que leis foram anuladas por efetiva ingerência na estrutura e no funcionamento do Executivo.

O Tribunal reconheceu ainda que existem precedentes em outros municípios onde leis semelhantes foram consideradas inconstitucionais, mas frisou que isso ocorreu apenas quando houve invasão da organização e gestão do Executivo, situação diferente da analisada em Lajes.

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Após Moraes ser afetado por Magnitsky, Ministro Dino diz que leis e decisões de outros países não valem no Brasil

Foto: Gustavo Moreno/STF/

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira que leis e ordens administrativas ou judiciais de outros países não produzem efeitos no Brasil de forma automática. O despacho foi feito após os Estados Unidos sancionarem o ministro Alexandre de Moraes com a”Lei Magnitsky, que impõe restrições econômicas como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo americano.

Dino também convocou uma audiência pública para aprofundar a discussão e comunicou a decisão ao Banco Central, à Federação Brasileira de Banco (Febraban) e entidades do setor financeiro, para evitar que ordens externas interfiram em operações no Brasil sem chancela do STF.

Na decisão, Dino destacou que, nos últimos anos, “ondas de imposição de força de algumas nações sobre outras” passaram a agredir postulados essenciais do Direito Internacional, com tratados sendo “abertamente desrespeitados”, inclusive os que garantem proteção a civis em conflitos armados.

‘Neocolonialismos’

“Instituições do multilateralismo são absolutamente ignoradas. Tratados internacionais são abertamente desrespeitados, inclusive os que versam sobre a proteção de populações civis em terríveis conflitos armados, alcançando idosos, crianças, pessoas com deficiência, mulheres. Diferentes tipos de protecionismos e de neocolonialismos são utilizados contra os povos mais frágeis, sem diálogos bilaterais adequados ou submissão a instâncias supranacionais”, escreveu Dino.

A decisão foi tomada no âmbito da ação movida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que questionou a legalidade de municípios brasileiros contratarem escritórios estrangeiros para propor ações em cortes internacionais relacionadas a desastres socioambientais.

Ao fixar a tese, Dino estabeleceu que normas e decisões de outros países não têm validade automática no Brasil.

“Leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares não produzem efeitos em relação a pessoas naturais por atos em território brasileiro, relações jurídicas aqui celebradas, bens aqui situados, depositados, guardados, e empresas que aqui atuem”, escreveu o ministro.

Segundo a decisão, tais atos só podem produzir efeitos em território nacional caso sejam homologados pela Justiça brasileira ou incorporados ao ordenamento jurídico por meio de mecanismos formais de cooperação internacional. O ministro também determinou que Estados e municípios brasileiros estão impedidos de propor novas demandas em tribunais estrangeiros.

Evento vinculante

A decisão tem efeito vinculante e afasta a possibilidade de que determinações unilaterais de governos ou cortes estrangeiras interfiram em contratos, bens ou direitos estabelecidos no Brasil. Nos bastidores do STF, a avaliação é a de que a decisão de Dino serve como um “reforço” a respeito da não-aplicabilidade de leis e ordens judiciais estrangeiras no Brasil.

Na ação apresentada ao STF em 2024, o Ibram menciona ações apresentadas pelos Executivos municipais brasileiros em países como Estados Unidos, Alemanha e Holanda. Entre eles estão ações de ressarcimento relativas aos acidentes de Mariana e Brumadinho – tema que está em andamento também na Justiça brasileira.

O governo dos Estados Unidos anunciou no dia 30 de julho a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. Ele é o primeiro brasileiro sancionado diretamente pela norma. A sanção ocorre após a escalada da crise entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e governo e Judiciário brasileiros.

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Denúncias de pornografia infantil disparam no RN; psicóloga faz alerta

O número de denúncias de pornografia infantil recebidas pela SaferNet Brasil cresceu 114% após o influenciador Felipe Bressanim, conhecido como Felca, publicar o vídeo “Adultização”, em 6 de agosto. Até as 18h de sexta-feira 15, o conteúdo – que mostra como criadores de conteúdo lucram com vídeos sexualizados de crianças e adolescentes nas redes sociais – já havia alcançado mais de 41,2 milhões de visualizações. Entre 6 e 12 de agosto, a SaferNet registrou 1.651 denúncias únicas, ante 770 no mesmo período do ano anterior.

Segundo o presidente da SaferNet, Thiago Tavares, “há anos, o tema do abuso sexual infantil online não gerava um debate tão grande na sociedade brasileira, e a repercussão do vídeo, obviamente, estimulou as pessoas a denunciar”. O conteúdo de Felca denuncia a distribuição de vídeos de abuso pelo Telegram, além do uso de siglas como “cp” (child porn) e emojis para ocultar o material.
Denúncias de pornografia infantil disparam no RN; psicóloga faz alerta - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil


No Rio Grande do Norte, os números também preocupam. Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), mostram que, de janeiro até 11 de agosto, foram registradas 91 violações contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes. Em todo o ano de 2024, foram 66 casos. A Ouvidoria mantém canais 24h para registro de denúncias, identificadas ou anônimas, pelo Disque 100 ou pelo site oficial.

A psicóloga Geruza dos Anjos alertou que os efeitos psicológicos da sexualização e do abuso sexual são profundos. “A curto prazo, as crianças e adolescentes podem apresentar medo e elevação da ansiedade; vergonha e culpa, achando-se responsáveis pelo abuso; dificuldade de compreender a gravidade do que ocorre; afastamento de amigos, familiares e atividades diárias; alterações de humor, irritabilidade e choro frequente; queda no rendimento escolar e sintomas físicos como insônia, dores de cabeça ou de estômago”.
Psicóloga alerta para efeitos psicológicos graves e deputados propõem CPI e projetos de lei para regulamentar redes sociais e responsabilizar plataformas digitais

O número de denúncias de pornografia infantil recebidas pela SaferNet Brasil cresceu 114% após o influenciador Felipe Bressanim, conhecido como Felca, publicar o vídeo “Adultização”, em 6 de agosto. Até as 18h de sexta-feira 15, o conteúdo – que mostra como criadores de conteúdo lucram com vídeos sexualizados de crianças e adolescentes nas redes sociais – já havia alcançado mais de 41,2 milhões de visualizações. Entre 6 e 12 de agosto, a SaferNet registrou 1.651 denúncias únicas, ante 770 no mesmo período do ano anterior.

Segundo o presidente da SaferNet, Thiago Tavares, “há anos, o tema do abuso sexual infantil online não gerava um debate tão grande na sociedade brasileira, e a repercussão do vídeo, obviamente, estimulou as pessoas a denunciar”. O conteúdo de Felca denuncia a distribuição de vídeos de abuso pelo Telegram, além do uso de siglas como “cp” (child porn) e emojis para ocultar o material.
Denúncias de pornografia infantil disparam no RN; psicóloga faz alerta - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil


No Rio Grande do Norte, os números também preocupam. Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), mostram que, de janeiro até 11 de agosto, foram registradas 91 violações contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes. Em todo o ano de 2024, foram 66 casos. A Ouvidoria mantém canais 24h para registro de denúncias, identificadas ou anônimas, pelo Disque 100 ou pelo site oficial.

A psicóloga Geruza dos Anjos alertou que os efeitos psicológicos da sexualização e do abuso sexual são profundos. “A curto prazo, as crianças e adolescentes podem apresentar medo e elevação da ansiedade; vergonha e culpa, achando-se responsáveis pelo abuso; dificuldade de compreender a gravidade do que ocorre; afastamento de amigos, familiares e atividades diárias; alterações de humor, irritabilidade e choro frequente; queda no rendimento escolar e sintomas físicos como insônia, dores de cabeça ou de estômago”.





#Fonte: Agorarn
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Ministro Zanin marca início de julgamento de Bolsonaro para 2 de setembro

Fotos: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin marcou para 2 de setembro o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados, entre eles o ex-ministro Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, acusados de participação em uma trama golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022 e manter Bolsonaro no poder.

A decisão, que atende a um pedido do ministro Alexandre de Moraes, será conduzida pela Primeira Turma do STF, presidida por Zanin, e ocorrerá de forma presencial. Além do núcleo central envolvendo o ex-presidente, outros três grupos também respondem criminalmente por participação na tentativa de golpe.

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Pastor Silas Malafaia é investigado pela Polícia Federal por supostos ataques ao STF

O pastor Silas Malafaia, um dos maiores líderes religiosos do Brasil, está sendo investigado pela Polícia Federal.

Malafaia foi incluído no mesmo inquérito que envolve Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.

Esse inquérito, aberto em maio, apura ações contra autoridades, contra o Supremo Tribunal Federal, contra agentes públicos e a busca por sanções internacionais contra o Brasil. Essas ações, segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, buscam atrapalhar o andamento do processo no qual Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.

Os crimes investigados são: coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Silas Malafaia foi o organizador do ato de apoio a Jair Bolsonaro no dia 3 de agosto — evento em que Bolsonaro apareceu em um vídeo transmitido por redes sociais de terceiros e que resultou na prisão domiciliar dele no dia 4 de agosto.

Nesta quinta-feira (14), em um vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia voltou a afirmar que o ministro Alexandre de Moraes deveria sofrer impeachment, ser julgado e preso.

O que diz o pastor

Em áudio enviado à reportagem, o pastor Silas Malafaia disse que desconhece estar sendo investigado e que não recebeu qualquer notificação da Polícia Federal.

“Isso que você está falando pra mim é uma novidade incrível (…) Por acaso eu tenho algum acesso à autoridade americana? Ou isso é mais uma prova inequívoca de que o Estado democrático brasileiro está sendo jogado na lata do lixo, comandado pelo ditador da toga Alexandre de Moraes, que promove perseguição a qualquer um que fale? Que democracia é essa, gente?”, afirmou.

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RN: Lei “Juliana Soares” é aprovada por unanimidade na Câmara de Parnamirim

Foi aprovado, nesta quarta-feira (13), o projeto de lei ordinária “Juliana Soares”, que proíbe pessoas condenadas pelo crime de feminicídio, de forma tentada ou consumada, de assumir cargos públicos no município de Parnamirim. O projeto foi apresentado inicialmente pelo vereador Michael Borges, mas devido a sua importância, foi solicitado que houvesse a assinatura coletiva, reconhecendo que esse é um tema que sensibiliza todos os mandatos da Casa Legislativa.

O projeto de lei ordinária nº. 178/2025 tramitava em regime de urgência desde o dia 5 de agosto. Durante a 80ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Parnamirim, nesta quarta (13), os vereadores decidiram pela aprovação de forma unânime do projeto que agora segue para sanção do Poder Executivo.

Durante a apresentação do projeto de lei, no dia 5 de agosto, Michael Borges destacou que a medida é um passo importante para que o município adote uma postura firme contra a violência de gênero: “Não podemos permitir que pessoas condenadas por feminicídio ocupem funções públicas e representem a população. A violência contra a mulher é uma chaga social que precisa ser combatida com leis severas e exemplos claros de intolerância a esse tipo de crime”, afirmou o parlamentar.

“Essa lei que leva o nome de Juliana é uma resposta dessa Casa Legislativa, em pleno Agosto Lilás, com relação às agressões sofridas pelas mulheres”, discursou o vereador Michael Borges durante a votação. Juliana Soares foi brutalmente agredida com 61 socos dentro de um elevador pelo seu ex-companheiro, o caso chamou a atenção em todo o país.

#Fonte: Tribuna do Norte

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Projeto de regulação das redes sociais será enviado ao Congresso nesta quarta-feira (13), diz Presidente Lula

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai enviar ao Congresso Nacional uma proposta para regulamentação das redes sociais, nesta quarta-feira (13). A informação foi dada em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da Band News.

“Nós vamos regulamentar porque é preciso criar o mínimo de comportamento e de procedimento no funcionamento de uma rede digital”, declarou Lula.

O tema voltou ao debate após o influenciador e humorista Felipe Bressanin, conhecido como Felca, publicar um vídeo acusando o influenciador paraibano Hytalo Santos de exploração de menores. A discussão ganhou força também no Congresso.

O presidente disse que a regulamentação é necessária para garantir segurança a usuários mais jovens e responsabilizar as empresas de tecnologia pelo conteúdo publicado.

Segundo o presidente, atualmente, ninguém assume a responsabilidade pelo conteúdo nesses ambientes.

Ele recordou que o STF votou uma decisão em que as plataformas são responsáveis pelo conteúdo. “Portanto, se tiver alguma coisa grave, é a plataforma que deve assumir a responsabilidade”.




#Fonte: g1

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Dono da Ultrafarma confessou crime e fez acordo de R$ 32 mi dias antes de ser preso

Foto: Reprodução

O empresário Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, confessou ter atuado em organização criminosa para cometer fraude fiscal e fez acordo de não persecução penal com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), no valor de R$ 31,9 milhões, duas semanas antes de ser preso por suspeita de pagar propina a um auditor fiscal da Receita Estadual para obter vantagens em créditos tributários.

O acordo assinado por Sidney Oliveira foi homologado pela Justiça paulista no dia 29 de julho, no âmbito das investigações que deram origem à Operação Monte Cristo, deflagrada em 2020 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, e pela Secretaria Estadual da Fazenda.

A ação mirou esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por empresas do setor farmacêutico. Oliveira virou alvo de um inquérito aberto em 2023 e assinou, em maio deste ano, acordo com o Gaeco no qual se comprometeu a pagar quatro multas milionárias aplicadas pelo não pagamento de impostos no prazo de dois anos e submeter a Ultrafarma a um programa de compliance.

Em 5 de agosto, exatamente uma semana antes de Oliveira ser preso, o MPSP comunicou à Justiça o início da execução do acordo. Embora a Promotoria afirme que o dono da Ultrafarma tenha confessado os crimes, a defesa do empresário alegou nos autos que o termo foi assinado por ele para que fossem encerrados os procedimentos de investigação. Informações do Metrópole

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Quatro municípios do RN estão impedidos de receber emendas Pix


Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou, neste domingo (10), a lista de entes federativos barrados de receber recursos de emendas individuais de transferência especial — conhecidas como emendas PIX — no primeiro ciclo de 2025. No Rio Grande do Norte, quatro cidades estão na relação: Serrinha dos Pintos, Serra de São Bento, Extremoz e João Câmara.

A restrição atinge municípios que não apresentaram plano de trabalho ou não prestaram contas de repasses anteriores até 29 de julho deste ano.

Esta é a primeira lista publicada após o ministro Flávio Dino, do STF, cobrar maior transparência no uso dessas verbas. A pressão levou o Congresso a aprovar medidas para reforçar a fiscalização.

As restrições seguem regras previstas na legislação e reforçadas pela Lei Complementar nº 210/2024, além de decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou mais rigor na execução e controle das transferências especiais.

Enquanto permanecerem irregulares no sistema Transferegov.br, os municípios não poderão receber novos repasses via emendas PIX.



#Fonte: Tribuna do Norte
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Tribunal de Contas da União pede que Câmara investigue gastos de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Foto: Joyce N. Boghosian/Casa Branca

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que a Câmara dos Deputados investigue o uso de recursos públicos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para se manter nos Estados Unidos, onde, licenciado de seu mandato, ele atua junto às autoridades americanas para viabilizar sanções contra o Brasil e autoridades do País. Na decisão, os ministros pedem que a Casa envie as conclusões das apurações sobre os gastos do parlamentar.

De acordo com o parecer, houve registro de quatro faltas de Eduardo enquanto ele já estava no exterior sem a devida justificativa e sem desconto na remuneração do parlamentar, de R$ 46 mil. Por se tratar de um possível dano ao erário inferior a R$ 120 mil, o TCU deixou a investigação a cargo da Câmara, já que o valor é o mínimo para ensejar a atuação do tribunal.

A ação partiu de denúncia protocolada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que considera a atuação do adversário como “atentado à soberania” e pede a responsabilização penal.

Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conduz um inquérito sobre a atuação de Eduardo contra autoridades brasileiras.





#Fonte: Terra

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RN: Juliana Sores, mulher que sofreu agressão do namorado, mostra seu rosto após 7 dias da cirurgia de reconstrução da face

Juliana Sores, mulher que sofreu agressão do namorado, mostra seu rosto após 7 dias da cirurgia de reconstrução facial

Juliana Soares, de 35 anos, passou por sete horas de cirurgia de reconstrução da face após ser brutalmente espancada pelo ex-namorado, Igor Cabral, de 29 anos, dentro do elevador do condomínio de um prédio após uma discussão motivada por ciúme.

Um vídeo chocante mostra quando Juliana leva 61 socos na cabeça e no rosto. O médico responsável pela cirurgia de reconstrução facial, Kerlison Paulino, comparou a situação à de vítimas de acidentes de trânsito.

“Era como se ela tivesse sofrido um acidente de moto, sem capacete”, afirmou o cirurgião bucomaxilofacial.

Os golpes desferidos por Igor Cabral causaram três fraturas na região do olho direito de Juliana, uma de lado a lado, abaixo do nariz e pequenos fragmentos da maçã do rosto, além de uma fratura na mandíbula.

O caso de violência doméstica que chocou o país ocorreu na manhã de 26 de julho, em Ponta Negra, bairro turístico de Natal. As câmeras de segurança de um condomínio registraram Juliana e Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, aproveitando a piscina.




#Fonte: Fantástico

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RN: Após denúncia do MP, homem que agrediu mulher com mais de 60 socos em elevador vira réu

O ex-jogador de basquete que foi preso por agredir a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em Natal virou réu por tentativa de feminicídio. Igor Eduardo Pereira Cabral foi denunciado pelo Ministério Público e a denúncia foi acatada pela Justiça potiguar nesta quinta-feira 7.


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) informou que o processo está em segredo de justiça e “seguirá o trâmite normal, com a citação do acusado para apresentar defesa e posterior designação da audiência de instrução”.
Após denúncia do MP, homem que agrediu mulher com mais de 60 socos em elevador vira réu - Foto: Reprodução

O caso

Igor Cabral está preso desde 26 de julho, após espancar com 61 socos a namorada Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, dentro de um elevador em um condomínio de Natal. A cena foi registrada por câmeras de segurança e causou grande comoção Brasil afora.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso na última segunda-feira 4. Igor foi indiciado por tentativa de feminicídio. A Polícia disse, ainda, que há necessidade de manter a prisão preventiva, destacando a gravidade dos fatos e a periculosidade do agressor.
Vítima tem alta do hospital três dias após cirurgia de reconstrução dos ossos

Juliana Soares recebeu alta hospitalar na última segunda-feira 4, três dias após passar por uma cirurgia de reconstrução facial que durou mais de sete horas. O procedimento foi realizado na sexta-feira 1º, no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).

De acordo com a unidade, “a paciente deve seguir as recomendações repassadas pela equipe multidisciplinar em casa. Seu retorno para a próxima avaliação pós-cirúrgica está prevista ainda para este mês”. A cirurgia foi conduzida pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Huol. “A intervenção transcorreu de forma segura”, informou o hospital, em nota.




#Fonte: Agorarn
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Lei Maria da Penha completa 19 anos, mas Brasil ainda falha em proteger mulheres


Lei é considerada exemplar, mas exige políticas complementares - Foto: Freepik

Um contraste doloroso diante do cenário de massacre de mulheres brasileiras no âmbito da violência doméstica.

Por um lado, a quantidade de crimes não para de crescer. Por outro, o País tem uma legislação considerada “exemplar” para coibir e prevenir esses crimes: a Lei Maria da Penha, que completa 19 anos nesta quinta (7).

Tirar a lei do “papel”, no entanto, ainda é um desafio. Segundo avaliam pesquisadoras ouvidas pela Agência Brasil, a efetividade da legislação requer implementação de políticas públicas para que as ações concretas ocorram como o previsto: com medidas integradas de prevenção à violência e um sistema especial de assistência à mulher.

Massacre
O cenário atual, entretanto, pode ser esmiuçado com os números do último anuário de segurança: são quatro feminicídios e mais de 10 tentativas de assassinato a cada dia. Em 80% dos casos, o agressor era companheiro ou ex-parceiro da vítima.

Ao menos 121 das mortes nos últimos dois anos ocorreram quando a vítima estava sob medida protetiva de urgência. Essa informação, divulgada pela primeira vez em um anuário, é um dos dados considerados mais simbólicos da dificuldade do poder público de evitar novas mortes.

Aliás, das 555 mil medidas protetivas concedidas no ano passado (que foram 88% das solicitadas), pelo menos 101.656 foram descumpridas pelos agressores.

Medidas protetivas
Pesquisadora em direito e sociologia, Isabella Matosinhos, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, acredita que as medidas protetivas de urgência, garantidas pela “avançada” Lei Maria da Penha, permitem uma aplicação rápida e podem ser capazes de salvar vidas. O principal instrumento que a lei Maria da Penha traz, no entanto, não tem se mostrado eficaz, na opinião de Isabella.

“As políticas públicas precisam passar a olhar para os casos em que ela é infringida, em que não dá conta de prevenir uma situação de violência e proteger uma mulher. Esse é o desafio: olhar para os casos em que a medida protetiva é ineficaz.”

A medida protetiva de urgência é um mecanismo previsto na Lei Maria da Penha desde 2006. Em 2019, sofreu alteração para permitir que a autoridade policial concedesse essas medidas. Até então, era somente o Judiciário que poderia fazer a concessão.

A pesquisadora contextualiza ainda que os dados sobre descumprimento e morte de mulheres quando deveriam estar protegidas podem estar subnotificados, uma vez que nem todos os estados enviam as informações.

Por isso, a lei sozinha não consegue mudar o cenário. No ano passado, o Brasil registrou, pelo menos duas, ligações por minuto relacionadas à violência doméstica.

O atendimento em rede, conforme prevê a lei, garantiria acolhimento de múltiplos setores para a mulher, tais como os serviços de saúde e assistência social, além da questão da segurança pública.

“É muito difícil que exista o funcionamento integrado dessas redes”, diz Isabella Matosinhos.

Ela acrescenta que um dos papéis das polícias seria manter com mais rigor a fiscalização cotidiana dos agressores para evitar que se aproximem das mulheres.

Atuação em rede
Pesquisadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a professora Amanda Lagreca, que também atuou no anuário de segurança pública, considera que as políticas públicas têm que ser realizadas e implementadas considerando à complexidade que envolve a realidade de mulheres brasileiras.

“Isso importa porque as instituições devem implementar de fato essa lei. O poder público precisa pensar como a assistência social, a polícia e o próprio sistema de justiça criminal estão implementando a legislação”, salienta a Amanda.

Segundo avaliam as pesquisadoras, nas capitais essa estratégia funcionaria melhor para os serviços. Mas, no interior, os desafios são maiores: “É preciso que haja investimento do estado, dos municípios, para que essa rede se sustente”, diz Isabella.

Ambas ressaltam que a violência contra a mulher atinge vítimas de todas as classes sociais e regiões. No entanto, elas apontam que, conforme o próprio anuário de segurança pública, 63,6% das vítimas eram mulheres negras, e 70,5% entre 18 e 44 anos.

“A maioria delas são mortas dentro de casa por homens. Mulheres jovens e negras acabam sendo as principais atingidas”, afirma Isabella.

Mudança de consciência
As pesquisadoras argumentam que a Lei Maria da Penha promove um olhar completo para prevenção por intermédio de medidas protetivas possíveis, que vão desde a restrição de contato com a vítima, e pode contemplar também a participação do agressor em grupos reflexivos.

“É algo muito importante no sentido educativo. Mas a gente também tem visto uma tendência na legislação de ‘enfrentar’ o problema com aumento das penas. No entanto, a gente precisa avançar mais em políticas públicas”, adverte a pesquisadora da UFMG.

Amanda Lagreca reconhece o fato de que a Lei Maria da Penha nasceu de demandas da sociedade civil e é um marco ao enquadrar a violência contra a mulher como uma violação de direitos humanos. Hoje uma luta da sociedade e do poder público é ocupar espaços de influência, como as escolas, e outros ambientes educativos para ensinar aos meninos ou rapazes que a sociedade não tolera violência contra a mulher.

“É uma lei, fruto de uma luta, que tem quase duas décadas e foi reconhecida, inclusive pela ONU, como uma das mais importantes do mundo e um modelo a ser seguido no combate à violência contra as mulheres”, diz Amanda Lagreca.

Um dos avanços de atualização da lei foi considerar a violência psicológica como uma forma de agressão.

Serviço
Para solicitar a medida protetiva, é necessário que haja um histórico de violência. Prevenir as primeiras violências envolve uma mudança cultural.

As pesquisadoras consideram que a lei surgiu em um momento importante da história do Brasil, com o avanço dos direitos das mulheres.

“Esse agravamento da violência de gênero é o grande gargalo da democracia brasileira, no que diz respeito às mulheres. Elas morrem por serem mulheres. A utilização da Lei Maria da Penha continuará sendo um instrumento de combate”, conclui Amanda.




#Fonte: Agência Brasil









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Decretada a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro; Polícia Federal faz buscas na casa do ex-presidente

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes justificou que descumpriu as medidas cautelares impostas a ele, por ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes. Para o ministro, a atuação do ex-presidente, mesmo sem o uso direto de seus perfis, burlou de forma deliberada a restrição imposta anteriormente.

Com isso, Moraes determinou que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço residencial. A decisão inclui:

uso de tornozeleira eletrônica;

proibição de visitas, salvo por familiares próximos e advogados;

recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.

O despacho ressalta que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

Segundo Moraes, as medidas cautelares em vigor foram desrespeitadas “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

Além disso, o ministro destaca que o ex-presidente produziu material destinado à publicação por terceiros, driblando a censura direta aos seus canais e mantendo “influência ativa” no debate político digital.


#Fonte: g1/ Foto: Mateus Bonomi/AGIF – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

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RN: Polícia conclui inquérito e indicia Igor Cabral por tentativa de feminicídio


Igor Cabral foi preso em flagrante | Foto: Reprodução/Instagram


A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) informou que, concluiu o inquérito referente a agressão sofrida por Juliana Soares, de 35 anos, dentro de um elevador em um condomínio no bairro de Ponta Negra, zona Sul de Natal. A vítima foi brutalmente espancada pelo ex-namorado, Igor Cabral, de 29 anos, que desferiu mais de 60 socos, conforme registrado pelas câmeras de segurança.

Casos de violência contra a mulher devem ser denunciados de forma anônima pelo telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher), além dos canais da Polícia Civil e Militar.

O inquérito, conduzido pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Zona Leste, Oeste e Sul (DEAM/ZLOS), foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, com o agressor indiciado por tentativa de feminicídio, com base no artigo 121-A, §2º, incisos I e V, c/c artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro.

No relatório final, a PCRN reforçou a necessidade pela manutenção da prisão preventiva, já decretada, por conta da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima.

O inquérito foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, com o agressor indiciado por tentativa de feminicídio, com base no artigo 121-A, §2º, incisos I e V, c/c artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro. No relatório final, a Polícia Civil reforçou a necessidade de manutenção da prisão preventiva, já decretada, diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima.

“A instituição reafirma seu compromisso com o enfrentamento à violência contra a mulher e orienta que casos de violência doméstica de qualquer natureza sejam denunciados por meio do Disque 181, com garantia de sigilo”, concluiu a Polícia Civil em nota.

Leia a nota na íntegra:

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Zona Leste, Oeste e Sul (DEAM/ZLOS), concluiu o inquérito referente à agressão cometida contra uma mulher de 35 anos, no último sábado (26), dentro de um elevador de um condomínio localizado no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal. A vítima foi brutalmente espancada pelo então namorado, que desferiu mais de 60 socos, conforme registrado pelas câmeras de segurança do elevador. O agressor foi preso em flagrante pela Polícia Militar do RN.

Assim que o suspeito foi conduzido, a equipe de plantão da Delegacia Especializada de Pronto Atendimento a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPAGV), iniciou todas as diligências com agilidade e sensibilidade: foi até o hospital para ouvir a vítima, que, impossibilitada de falar, escreveu o que havia acontecido. Com base nos elementos colhidos e demais informações, a equipe representou pela prisão preventiva do autor, que foi deferida pela Justiça.

A partir de então, a DEAM/ZLOS conduziu integralmente o caso, colhendo novos elementos probatórios, ouvindo a vítima novamente e mais quatro testemunhas. Durante o plantão, também foram ouvidos dois policiais militares e o investigado.

O inquérito foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, com o agressor indiciado por tentativa de feminicídio, com base no artigo 121-A, §2º, incisos I e V, c/c artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro. No relatório final, a Polícia Civil reforçou a necessidade de manutenção da prisão preventiva, já decretada, diante da gravidade dos fatos, da periculosidade do indiciado e da necessidade de proteção à integridade física e psicológica da vítima.

A instituição reafirma seu compromisso com o enfrentamento à violência contra a mulher e orienta que casos de violência doméstica de qualquer natureza sejam denunciados por meio do Disque 181, com garantia de sigilo.



#Fonte: Tribuna do Norte 





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