Uma pesquisa realizada em Natal apontou que mais de 20% dos profissionais da educação estão afastados ou em tratamento devido a doenças socioemocionais. O levantamento, conduzido pela equipe do vereador Daniell Rendall (Republicanos), ouviu mais de 3 mil trabalhadores das redes pública e privada e identificou a ansiedade e a depressão como as principais causas.
A pesquisa ouviu professores, profissionais terceirizados, estagiários e prestadores de serviços na educação. O parlamentar apresentou o dado em entrevista à Central Agora RN, da TV Agora RN (YouTube), na última quarta-feira 1º. O levantamento também apontou para um nível expressivo de burnout, a síndrome de esgotamento profissional.
Sala de aula vazia - Foto: José Aldenir/AGORA RN
Para Priscila Bezerril, psicóloga clínica e do trabalho, as causas do adoecimento socioemocional na educação são complexas e multifatoriais. Entre os problemas está a sobrecarga de trabalho, pois os professores costumam trabalhar em mais de uma escola e ter atividades extra, como preparar aulas e corrigir provas fora do horário regular.
Priscila Bezerril, psicóloga clínica e do trabalho – Foto: cedida
Além da carga de trabalho extra, Bezerril destaca a violência e os conflitos no ambiente escolar. “A agressividade que temos encontrado nos próprios alunos e o assédio dos pais com os professores são inenarráveis”, afirma.
Essa constante hipervigilância, somada à precarização da estrutura e dos recursos e à pressão por resultados, especialmente na rede privada, cria um ambiente laboral propício ao esgotamento. Conflitos da vida pessoal e predisposições individuais também podem ser gatilhos para o adoecimento, diz a profissional.
A pesquisa ouviu professores, profissionais terceirizados, estagiários e prestadores de serviços na educação. O parlamentar apresentou o dado em entrevista à Central Agora RN, da TV Agora RN (YouTube), na última quarta-feira 1º. O levantamento também apontou para um nível expressivo de burnout, a síndrome de esgotamento profissional.

Sala de aula vazia - Foto: José Aldenir/AGORA RN
Para Priscila Bezerril, psicóloga clínica e do trabalho, as causas do adoecimento socioemocional na educação são complexas e multifatoriais. Entre os problemas está a sobrecarga de trabalho, pois os professores costumam trabalhar em mais de uma escola e ter atividades extra, como preparar aulas e corrigir provas fora do horário regular.

Além da carga de trabalho extra, Bezerril destaca a violência e os conflitos no ambiente escolar. “A agressividade que temos encontrado nos próprios alunos e o assédio dos pais com os professores são inenarráveis”, afirma.
Essa constante hipervigilância, somada à precarização da estrutura e dos recursos e à pressão por resultados, especialmente na rede privada, cria um ambiente laboral propício ao esgotamento. Conflitos da vida pessoal e predisposições individuais também podem ser gatilhos para o adoecimento, diz a profissional.
#Fonte: Agorarn
RN: Adoecimento mental afeta mais de 20% dos profissionais da educação em Natal
Reviewed by CanguaretamaDeFato
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4.10.25
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