Sigilo e portas fechadas: Veja imposições de Moraes em reunião com o governador do Rio de Janeiro para falar da megaoperação

Durante a reunião com o governador Cláudio Castro (PL), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), nesta segunda-feira (3/11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes realizou algumas imposições antes que a audiência sobre a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) fosse iniciada.
Moraes chegou e deixou o local de helicóptero acompanhado do governador. O encontro foi para falar da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais. Nenhuma autoridade deu entrevista.
A coluna apurou que Moraes autorizou apenas a entrada dos secretários que compõem a cúpula de segurança do Rio de Janeiro na sala de reunião. Estiveram presentes o procurador-geral do RJ, Renan Saad, o secretário de segurança pública, Victor dos Santos, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e o secretário da PM, Marcelo de Menezes.
Todos os assessores das pastas tiveram de se retirar do local onde a reunião ocorre. Moraes ainda orientou que nenhuma das autoridades concedam entrevista à imprensa sobre os assuntos tratados na audiência.
A preservação desses elementos tem como objetivo permitir o exercício do controle e da fiscalização da atuação policial pelo Ministério Público, devendo ser assegurado à Defensoria Pública do RJ (DPU) o acesso às informações.
Ao determinar a preservação, Moraes atendeu a um pedido da DPU, feito na última quinta-feira (30).
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